Moradoras de Guarujá, litoral de São Paulo, têm acusado a agência Giratour de aplicar golpes em excursões para parques temáticos. Clientes alegam que viagens foram canceladas e os reembolsos não ocorreram, o que gera grande insatisfação.
Em entrevista ao portal de notícias g1, Nicolly Dias, técnica de enfermagem de 19 anos, relatou que pagou R$ 230 por um passeio a um parque aquático em Itupeva, programado para o dia 28 de maio. Entretanto, a viagem foi cancelada na véspera, e o valor ainda não foi devolvido.
Já Fernanda Mangueira, empresária de 40 anos, também em matéria do G1, conta que comprou passagens para um festival no parque Hopi Hari, em Vinhedo, mas a excursão foi cancelada uma hora antes do embarque. A empresária arcou com R$ 270 adicionais para comparecer ao evento.
Parque aquático de Itupeva era um dos destinos ofertados pela empresa – Imagem: Perfil do Facebook @wetnwildsaopaulo
Agência de viagens cancela passeios e não reembolsa clientes
Após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, Fernanda recebeu várias mensagens de outras pessoas que também se sentiram lesadas pela agência. As denúncias alegam que o proprietário da Giratour, Maurício Santos Silva, supostamente utilizou falsificações de passagens e mudou o nome da empresa.
Ainda em entrevista ao G1, o dono da agência alegou que os cancelamentos ocorreram por problemas com a transportadora e desistências de clientes.
Além disso, Maurício afirmou que o CPF de Nicolly foi digitado de forma incorreta, o que impede a devolução do valor. Disse também que todos os clientes da excursão de Fernanda foram reembolsados em 25 de abril, conforme previsto no contrato.
Medidas legais e impacto
A imagem de Maurício foi amplamente divulgada nas redes sociais, o que levou a denúncias que resultaram na suspensão dos perfis da empresa e do proprietário. A agência afirma que tem tomado medidas legais para lidar com a situação.
O contato com a Giratour agora pode ser feito apenas por meio do e-mail [email protected], pois o WhatsApp foi desativado por denúncias de spam. Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o caso.
* Com informações do portal de notícias G1.
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