O Bitcoin (BTC) opera em fase de consolidação nos últimos dias, mantendo-se entre US$ 101.500 e US$ 105.000, com cotação atual em torno de US$ 103.741.
Apesar da movimentação lateral, o ativo registra valorização de 23,53% nos últimos 30 dias, o que indica persistência do movimento de recuperação iniciado no mês anterior.
Para Guilherme Prado, country manager da Bitget, o momento inspira atenção, mas ainda aponta para viés altista. “O RSI em 69,59 sugere aproximação da zona de sobrecompra, o que pode limitar novas entradas no curto prazo”, afirma.
Dessa forma, a formação de um padrão de consolidação entre US$ 101.000 e US$ 105.000 pode indicar uma pausa técnica antes de um novo movimento de rompimento.
“As varreduras de liquidez na faixa de US$ 100.000 a US$ 101.500 já foram absorvidas. Mas o comportamento de preço sugere que o caminho de menor resistência segue em alta”, analisa Prado.
Fatores macroeconômicos e impacto no Bitcoin
A conjuntura econômica global também sustenta a atual estrutura de preço. Isso porque, o recuo nas expectativas de impacto das tarifas americanas, aliado a sinais de desaceleração na economia dos EUA, fortalece a visão de que o Federal Reserve pode cortar os juros ainda este ano. Portanto, tal cenário tende a favorecer ativos de risco como o Bitcoin.
“O mercado começa a antecipar um corte de juros, o que historicamente gera fluxo positivo para o BTC”, explica Prado.
Possíveis pontos de entrada e zonas de cautela
Com a consolidação de preços em andamento, o especialista recomenda atenção redobrada à zona entre US$ 101.000 e US$ 102.000. Isso porque, ele pode oferecer pontos de entrada caso o ativo retome fôlego comprador.
Em suma, os preços próximos a US$ 104.000 devem ser vistos com cautela. “Há forte pressão de liquidação nessa faixa, o que exige gestão de risco mais rigorosa para quem opera no curto prazo”, alerta Prado.
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