
O sistema de pagamentos instantâneos Pix, consolidou-se como o principal meio de pagamento no Brasil em 2024 registrando 63,8 bilhões de transações ao longo de 2024. O valor revela um crescimento de 52% em relação ao ano anterior segundo levantamento feio pela Febraban ( Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços) divulgado nesta quinta-feira (15).
O volume financeiro movimentado alcançou R$ 26,9 trilhões, ficando atrás apenas das Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED), que somaram R$ 43,1 trilhões no mesmo período.
Desde o seu lançamento em 16 de novembro de 2020, o Pix superou rapidamente outros métodos de pagamentos tradicionais. Em janeiro de 2021, ultrapassou transações via TED; em março do mesmo ano, superou os boletos; e em maio, passou a liderar o número de transações.
Em janeiro de 2022, o PIX ultrapassou as operações com cartões de débito e, no mês seguinte, as transações com cartões de crédito. Em 2024, os meios de pagamento mais utilizados após o Pix foram: cartão de crédito (19,8 bilhões de transações), cartão de débito (16,7 bilhões), cartão pré-pago (9,2 bilhões), boletos (4,2 bilhões), TED (821 milhões) e cheques (125 milhões). As informações foram apuradas pelo site Valor Investe.
Crescimento e investimentos no setor bancário
O crescimento expressivo do Pix também se reflete nos investimentos do setor bancário. Em 2025, os bancos brasileiros planejam destinar R$ 47,8 bilhões em tecnologia, um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Desse montante, R$ 1,48 bilhão será direcionado especificamente para aprimorar o PIX, representando um incremento de 48% em comparação a 2024. Além disso, os investimentos em open finance devem crescer 65%, totalizando R$ 552 milhões.
A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, realizada pela Deloitte, indica que mais de 80% dos bancos já incorporaram inteligência artificial generativa (GenAI) em suas operações, evidenciando a busca por inovação e eficiência no setor financeiro.
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