
As ações da incorporadora Moura Dubeux (MDNE3), que atua no Nordeste, apresentaram forte valorização nesta quinta-feira (15), após a empresa divulgar resultados acima do esperado para o primeiro trimestre de 2025.
A companhia registrou lucro líquido de R$ 70,4 milhões no período, o que representa um crescimento de 67% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A receita líquida avançou 42,3%, totalizando R$ 439 milhões.
Os papéis da companhia fecharam em alta de 16,46%, cotados a R$ 19,46, figurando entre as maiores valorizações da Bolsa. O volume financeiro negociado somou R$ 33,6 milhões — mais de cinco vezes o giro de R$ 6,1 milhões registrado no pregão da véspera, quarta-feira (14).
Desempenho da empresa
Para analistas do Santander (SANB11), a Moura Dubeux apresentou desempenho acima das estimativas, especialmente na linha de receita, impulsionada pelo reconhecimento de faturamento mais robusto da divisão de desenvolvimento.
Além disso, a margem bruta ficou em 33,8%, em linha com a projeção do banco, sustentada pelo reconhecimento de taxas de desenvolvimento de terrenos associadas a três lotes no trimestre.
“Reiteramos nossa classificação de compra para a Moura Dubeux, com base em sua forte posição competitiva nas principais cidades do Nordeste, uma avaliação atraente e sólido rendimento de dividendos de 6,8% para 2025”, escreveram os analistas Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, segundo o Valor.
O Santander tem recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 18,50.
Exclusivo: Moura Dubeux lança torre de luxo beira-mar e MP apura irregularidade
Vista privilegiada para um dos cartões-postais mais famosos do Brasil. Um arranha-céu de 50 andares promete luxo e exclusividade na orla de Fortaleza. No entanto, o empreendimento milionário da Moura Dubeux entrou na mira do Ministério Público do Ceará, que questiona a viabilidade legal do projeto. A apuração é revelada com exclusividade pelo BP Money.
Do Mucuripe à Praia de Iracema, a vista panorâmica de 180 graus para a orla da capital cearense é o principal atrativo da Mansão Seara. Embora o projeto aposte em soluções sustentáveis e recursos tecnológicos na arquitetura, seu impacto ambiental é alvo de questionamentos pelos órgãos reguladores— especialmente por ocupar uma área sensível e valorizada da Beira-Mar.
Em nota enviada ao BP Money, o Ministério Público do Estado do Ceará confirmou a instauração de um procedimento extrajudicial para apurar “possíveis descumprimentos da legislação urbanística e ambiental” por parte da construtora.
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