Neste sábado (17), às 20h, e no domingo (18), às 19h, Juiz de Fora recebe o espetáculo “E ainda assim se levantar”, da Cia. Luna Lunera. A peça, que conta com a direção de Isabela Paes e dramaturgia de Marcos Coletta, se desenvolve a partir de uma pergunta central: como encontrar força em momentos de esgotamento iminente? As apresentações acontecem no Diversão e Arte Espaço Cultural (Rua Halfeld 1322 – Centro). Os ingressos podem ser adquiridos na plataforma digital do Sympla.
Além da peça, o projeto leva a Juiz de Fora duas oficinas gratuitas: “Produção Cultural”, no sábado, das 14h às 18h, no Auditório do Mercado Cultural AICE , e “Atuação Criadora”, no sábado e domingo, das 9h às 13h, no Castelinho do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM). As inscrições são feitas pelo Instagram.
Essa será a primeira apresentação da peça em Juiz de Fora. Partindo de vários questionamentos – tais como “Como encontrar forças para seguir em frente? Como manter a esperança e o desejo diante das ameaças ao futuro? E como ajudar e ouvir o outro quando estamos prestes a cair?” – os atores desenvolvem o espetáculo durante as cenas.
A musicalidade de “E assim assim se levantar”, executada pelos próprios atores, que cantam e tocam instrumentos percussivos, é um dos principais recursos que apontam o caminho. Não é uma mera trilha sonora de ambientação: ela resgata memórias de lutas e instiga, brechtianamente, a reflexão e a ação.
Entre as pautas subjetivas, sugeridas pelas personagens com suas inquietudes e angústias contemporâneas, às repercussões políticas em que também se inscrevem, o elenco traz à tona a memória de inúmeros atos e manifestações históricas que marcaram o país e, especialmente, a cidade de Belo Horizonte. O público é convidado a refletir sobre em quais desses momentos pôde estar presente.
O projeto conta com o patrocínio da CEMIG, por meio de recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
Sobre a Cia. Luna Lunera
Fundada em 2001, a Companhia Luna Lunera reúne nove trabalhos no repertório: “Perdoa-me por me traíres” (2001), “Nesta data querida” (2003), “Não Desperdice sua única vida ou…” (2005), “Aqueles dois” (2007), “Cortiços” (2008), “Prazer” (2012), “Urgente” (2016), “E ainda assim se levantar” (2019) e “Aquela que eu (não) fui” (2023). A companhia realizou mais de mil apresentações de seus espetáculos por todo o território nacional e em países como Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, França, México, Panamá, Portugal, Uruguai e Venezuela, atingindo um público aproximado de 250 mil espectadores. O grupo compartilha, permanentemente, seus processos criativos por meio de debates e do Observatório de Criação, ministrando oficinas e o Curso In Cena, atuante na formação de uma diversidade de artistas da nova geração.
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