
O mercado imobiliário brasileiro segue aquecido, com destaque para cidades litorâneas de alto padrão. Balneário Camboriú lidera o ranking das cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil, com valor médio de R$ 13.911/m², conforme dados do Índice FipeZap.
A valorização expressiva dos imóveis na região reflete um conjunto de fatores como infraestrutura de luxo, localização privilegiada e demanda constante, tanto por parte de turistas quanto de investidores nacionais e estrangeiros.
Turismo, luxo e valorização acelerada de Balneário Camboriú

Balneário Camboriú, em Santa Catarina, há anos figura entre os municípios mais caros para se viver no Brasil. A combinação entre praias urbanizadas, prédios imponentes, segurança e serviços de alto nível contribui para esse cenário de preços elevados.
Além disso, o crescimento da procura por imóveis de alto padrão tem impulsionado os valores por metro quadrado, especialmente em áreas próximas à orla. A presença de empreendimentos de luxo reforça ainda mais o apelo da cidade.
Itapema e Florianópolis, também em Santa Catarina, aparecem na sequência do ranking, reforçando a tendência de concentração de imóveis valorizados no litoral sul do país. Enquanto isso, outras capitais, como Vitória, no Espírito Santo, também se aproximam dos valores mais altos por m².
Vale a pena investir em regiões tão caras?
A dúvida é comum entre quem pensa em entrar no mercado imobiliário de alto padrão: ainda compensa investir em cidades com os preços mais altos do país, onde o valor do metro quadrado já está bastante consolidado? A resposta depende de alguns fatores.
Embora os valores em Balneário Camboriú estejam entre os mais elevados do Brasil, a cidade também apresenta alta liquidez e potencial de valorização contínua — dois pontos estratégicos para quem busca retorno financeiro no longo prazo. Além disso, a procura constante por imóveis de veraneio ou para aluguel de temporada mantém o fluxo do mercado ativo.
No entanto, é importante lembrar que investir em regiões com o metro quadrado mais caro exige planejamento e cautela. A margem de valorização pode ser menor em relação a cidades em crescimento, e os custos de entrada são naturalmente mais altos. Por isso, o perfil do investidor deve ser compatível com o nível de risco e o objetivo final da aplicação.
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