
Elizabeth Olsen, conhecida mundialmente por seu papel como Wanda Maximoff — a poderosa Feiticeira Escarlate — no Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), falou recentemente de forma bastante sincera sobre sua relação com os filmes do estúdio e sobre suas preferências pessoais em relação ao tipo de arte que consome.
Embora tenha ganhado enorme reconhecimento ao integrar uma das franquias mais populares e lucrativas da história do cinema, Olsen revelou que os blockbusters de super-heróis, como os da Marvel, não fazem exatamente parte do tipo de produção que ela prefere assistir em seu tempo livre.
Segundo a atriz, ela tende a se interessar mais por projetos independentes, filmes com temáticas mais intimistas e autorais — obras que, para ela, proporcionam uma experiência artística diferente.
Ainda assim, a atriz fez questão de esclarecer que sua decisão de participar dos filmes da Marvel não foi motivada unicamente por interesses estratégicos ou financeiros.
Em entrevista recente, Olsen afirmou que nunca adotou a lógica comum entre muitos atores de Hollywood de “fazer um filme comercial para, depois, conseguir fazer um filme mais artístico”.
“Eu nunca tive realmente a mentalidade de ‘um para eles, um para mim’”, disse Olsen. “A Marvel tem sido uma constante na qual posso voltar e que criou — qual é a palavra? — uma sensação de segurança na minha vida, que me deu liberdade para escolher outros trabalhos. Então, nunca senti que era algo como: ‘Vou fazer isso para poder fazer aquilo’”, declarou Olsen.
Além disso, a atriz demonstrou um olhar generoso sobre o impacto da Marvel na indústria cinematográfica como um todo. Ela destacou que, apesar de não serem suas produções favoritas como espectadora, os filmes do estúdio têm um papel fundamental para manter a engrenagem do cinema funcionando, especialmente no cenário atual. Para Olsen, os lançamentos da Marvel são, muitas vezes, responsáveis por garantir a viabilidade econômica das salas de cinema, possibilitando que filmes de menor orçamento e com menor apelo comercial também tenham espaço para serem exibidos.
“Esses filmes ajudam a pagar o aluguel dos cinemas”, pontuou ela, reconhecendo o equilíbrio delicado entre o cinema comercial e o artístico.
A fala de Olsen evidencia não apenas sua maturidade profissional, mas também sua sensibilidade em compreender os diferentes papéis que cada tipo de produção exerce no ecossistema cultural contemporâneo. Ao mesmo tempo em que construiu uma carreira sólida dentro de uma franquia bilionária, ela mantém um olhar crítico e pessoal sobre o que considera arte e sobre o espaço que deseja ocupar como atriz.