O uso do sistema de pagamentos instantâneos Pix cresceu 52% em 2024 em relação ao ano anterior, tendo registrado 63,8 bilhões de transações e se consolidando como o principal meio de pagamento utilizado no país. Os dados são da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) com base em informações divulgados pelo Banco Central e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços).
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Se considerado o volume movimentado, a TED ainda lidera. Foram R$ 43,1 trilhões movimentados por esse meio em 2024, ante R$ 40,6 trilhões em 2023. Já o Pix saiu de R$ 17,2 trilhões em 2023 para R$ 26,9 trilhões movimentados no ano passado.
Após o Pix, o meio de pagamento mais usado é o cartão de crédito, com 19,8 bilhões de transações registradas em 2024 e R$ 2,8 trilhões em volume. O cartão de débito é o terceiro meio mais utilizado, com 16,7 bilhões de transações e R$ 1 trilhão movimentado ano passado.
Os boletos aparecem como o terceiro maior volume, R$ 6,2 trilhões e o quinto meio de pagamento mais usado, com 4,2 bilhões emitidos. O cartão pré-pago foi utilizado 9,2 bilhões de vezes em 2024, enquanto os cheques 125 milhões.
Evolução do Pix
Com entrada em funcionamento em 16 de novembro de 2020, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito) já em seu primeiro mês de funcionamento. O DOC foi descontinuado no sistema financeiro em fevereiro de 2024.
Já em janeiro de 2021 o Pix superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março deste mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte, maio, o Pix ultrapassou a soma de todos eles.
Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro de 2022, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito.
O post Pix é o meio de pagamento mais usado, mas TED ainda movimenta volume maior de dinheiro apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.