
A companhia do setor de energia, Serena, teve prejuízo de R$ 155,5 milhões no primeiro trimestre, revertendo lucro de R$ 135,5 milhões de um ano atrás. As informações foram divulgadas em seu balanço nesta quinta-feira (15). A companhia do setor de energia renovável sentiu redução do resultado operacional e aumento de despesas financeiras.
As receitas da Serena entre janeiro e março somaram R$ 1,15 bilhão, crescimento de 68% na comparação anual, apoiada em maiores vendas de energia, chegando a 2.377 gigawatts-hora (GWh), alta de 100% no ano. A empresa destaca que os resultados também foram impactados por efeitos não recorrentes relacionados a falhas nas redes de transmissão.
A produção de energia da antiga Ômega Energia chegou a 1.899 GWh, queda de 2,7% no ano, impactada por efeitos de “curtailment” em alguns de seus ativos renováveis. Sem tais impactos, a produção teria crescido 9% no ano. As informações são do jornal Valor Econômico.
O Ebitda foi de R$ 354,4 milhões no período, queda de 48% na comparação anual. Em termos ajustados, o indicador ficou em R$ 310,3 milhões, redução de 16% no ano. A dívida líquida da companhia no encerramento do trimestre foi R$ 8,72 bilhões, alta de 2% no ano. A alavancagem ficou em 4,5 vezes, ante 5 vezes há um ano. A empresa terminou o trimestre com caixa de R$ 1,82 bilhão, alta de 17% no ano.
Actics e GIC propõem OPA para fechar capital da Serena
A gestora Actis, que pertence à General Atlantic fez amarrações com o fundo soberano de Singapura GIC para fechar o capital da Serena Energia. Fundos das gestoras concordaram em fazer uma OPA (Oferta Pública de Aquisições) que planeja a saída da companhia do novo mercado da B3. A informação foi divulgada pela própria Serena nesta quarta-feira (14).
O preço por ação da OPA é R$ 11,74 segundo o documento de aquisição. O prêmio, segundo estimativas, é de 122,3% em relação a cotação das ações no encerramento do primeiro pregão do ano. Os papeis da Serena encerraram o pregão de terça-feira (13) cotados a R$ 10,66.
A transação inclui, de acordo com informações do portal Pipeline, uma proposta de aquisição para comprar a fatia da Tarpon, aliado ao lançamento da OPA para o restante dos acionistas minoritários. A transação conta também com a participação do CEO (presidente executivo) da Serena, Antônio Barros que seguirá a frente da operação.
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