
Um ano depois de fazer uma grandiosa estreia no cenário fonográfico, a princesa do pop Britney Spears retornava com seu segundo álbum de estúdio: o lendário e elogiado ‘Oops!… I Did It Again’.
Após o tremendo sucesso comercial de ‘…Baby One More Time’, Spears percebeu que tinha todas as cartas no jogo na manga para dar vida a sua próxima obra – e, recheada de inúmeros sucessos, seu segundo compilado de originais surgiu. A obra contou com um grupo habilidoso de produtores, que incluiu os incríveis Max Martin, Rami Yacoub e Darkchild, gerando uma espetacular e envolvente narrativa pautada no pop, no dance-pop e nas incursões do funk e do R&B, além de eternizá-la como o principal símbolo do teen pop.
Com críticas bastante positivas por parte dos especialistas, ‘Oops!… I Did It Again’ fez um estrondo comercial ao vender impressionantes 1,3 milhões de cópias apenas em sua primeira (um recorde que se sustentaria até 2015, com o lançamento do álbum ’25’, de Adele) e conquistou uma indicação ao Grammy Awards.
Para celebrar seu vigésimo quinto aniversário, preparamos uma breve lista ranqueando suas melhores músicas.
Confira abaixo:
5. “LUCKY”
Spears, já engolfada pela indústria do entretenimento desde muito jovem, sempre fez questão de colocar em suas produções uma análise interessante sobre o que significa ser uma artista – ainda mais uma tão jovem quanto ela. No lírico conto de fadas “Lucky”, a performer esconde mensagens críticas por trás de uma narrativa muito comum ao show business – a de uma jovem que é engolfada pela fama e que, mesmo no centro dos holofotes, se sente sozinha e desamparada nos momentos de crise.
4. “DON’T GO KNOCKING ON MY DOOR”
Para além do espectro mercadológico, que visava eternizar ainda mais a imagem da performer em uma indústria em constantes mudanças, Spears emprestou seus vocais para hinos de autodescobrimento e de independência que apresentam aos ouvintes uma nova faceta de sua personalidade – como “Don’t Go Knockin’ on My Door”, um electro-dance vibrante em que a artista reencontra a confiança em si mesma após um trágico término (e que nutriu de um enorme potencial comercial desperdiçado).
3. “WHAT U SEE (IS WHAT YOU GET)”
Ao longo do álbum, inflexões sonoras diversas despontam como elementos que nos chamam a atenção – algo muito bom para uma carreira que estava apenas dando o passo inicial no complexo mundo fonográfico. E, ao mesmo tempo, temos produções mais pessoais que nos chamam a atenção. Criando um elo entre os dois atos que se dispõe na obra, temos a incrível rendição de “What U See (Is What U Get)”, uma investida upbeat que traz um arranjo instrumental impecável e versos marcantes como “esta sou eu; se você me quer, não se esqueça disso”.
2. “STRONGER”
Um ano depois de ter feito sua estreia no cenário fonográfico, Britney Spears estava pronta para dominar o mundo – e continuou trilhando um caminho de extremo sucesso com essa maravilhosa sequência que continua a inspirar inúmeros artistas ao redor do mundo. Dentro do incrível álbum, são várias as iterações que nos chamam a atenção, incluindo “Stronger”, uma das assinaturas de sua carreira. A canção é infundida em distorções envolventes e sedutoras que amalgama o synth-pop ao R&B, declarando uma emancipação que ficou marcada para as eras.
1. “OOPS!… I DID IT AGAIN”
Com ‘Oops!… I Did It Again’, inúmeros produtores uniram forças para dar vida à obra e, enquanto alguns poderiam esperar uma miscelânea profusa e problemática, o resultado beira a perfeição sonora e até mesmo ousada, que se ramifica para progressões e escolhas artísticas não muito comuns à época. Talvez a faixa que mais represente esse vanguardismo recém-nascido é a que empresta o nome ao título – uma amálgama alicerçada em pesados sintetizadores e no pináculo do dance-pop, cujos familiares temas ganham uma dimensão mais épica e memorável.
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