A Brava (BRAV3) anunciou nesta quinta-feira (17) a certificação de suas reservas de petróleo e gás para o ano de 2025.
O valor total estimado chega a US$ 18 bilhões, conforme relatórios elaborados pelas consultorias DeGolyer and MacNaughton e Gaffney, Cline & Associates.
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, a empresa certificou 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas (1P) e 605 milhões de boe em reservas provadas mais prováveis (2P).
Brava tem 92% de petróleo entre reservas 1P
A Brava informou que 92% do total de reservas 1P são compostas por petróleo e 8% representam gás natural.
O valor presente líquido (VPL) estimado, com base em uma taxa de desconto de 10% ao ano e sem considerar o imposto de renda, é de US$ 8 bilhões para as reservas 1P e US$ 10,1 bilhões para as reservas 2P.
A empresa estimou em 26 anos a vida útil das reservas 1P, considerando a média de produção de 2024.
Com base no pico de produção projetado, esse prazo seria de 12 anos.
Certificação contempla ativos estratégicos da Brava
Com data-base em 31 de dezembro de 2024, a certificação inclui 100% dos ativos onshore nas bacias Potiguar e do Recôncavo, além de 80% de Atlanta, 45% de Manati, 100% de Peroá e 62,5% de Papa-Terra.
Por outro lado, a empresa não incluiu na certificação de 2025 os campos Pescada e Ubarana (em águas rasas do Rio Grande do Norte) nem os ativos do Parque das Conchas (BC-10).
Recursos contingentes em Malombe dependem da ANP
Além disso, a Brava informou que classificou os volumes certificados relativos a Malombe, no Polo Peroá, como recursos contingentes (10 MMboe de 1C).
A viabilidade comercial do ativo ainda depende de aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Estimativas de valor não incluem operações downstream
A empresa destacou que o VPL divulgado não inclui o portfólio de mid & downstream, que abrange operações como logística, refino e venda de derivados.
Além disso, a Brava conduz essas atividades no Rio Grande do Norte.
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