
Entre mansões, bilhões e projeções familiares, cresce um movimento entre grandes nomes do mundo dos negócios e das artes: o de não repassar fortunas integrais aos filhos. A decisão, que pode soar drástica para alguns, revela uma nova forma de pensar sobre legado, educação e responsabilidade.
Com diferentes motivações, empresários e celebridades optam por caminhos que priorizam doações filantrópicas ou o incentivo à independência financeira dos filhos. Em comum, compartilham a ideia de que a riqueza, quando herdada sem esforço, pode limitar o desenvolvimento pessoal.
Famosos que decidiram não deixar herança para os filhos

Mark Zuckerberg foi um dos primeiros da nova geração a tornar pública essa escolha. Em 2015, quando se tornou pai, anunciou que a maior parte de sua fortuna seria destinada a projetos sociais. Na época, destacou o desejo de contribuir com um mundo melhor para as futuras gerações.
Bill Gates, por sua vez, sempre demonstrou preocupação com os efeitos do acúmulo de riqueza. Ao reservar apenas uma pequena parte para os filhos, afirmou que a herança excessiva pode distorcer os caminhos que cada um deve trilhar por si. O restante do patrimônio está comprometido com sua fundação.
Outro nome que chamou atenção pela decisão foi Elton John. Embora pretenda garantir conforto aos filhos, afirmou que os deixará em condições de conquistar a própria estabilidade. Para ele, parte do valor educativo está justamente em aprender a conquistar o próprio espaço.
Um novo padrão entre bilionários
Mick Jagger e Jackie Chan também engrossam essa lista. Ambos afirmaram que preferem direcionar o dinheiro para causas sociais, deixando os filhos com o básico. A justificativa é clara: mais importante do que herdar cifras é construir autonomia e valores sólidos.
Essa postura reflete, em parte, um estilo de vida mais associado a bilionários da área de tecnologia, cuja trajetória é marcada pelo mérito e pela criação do próprio patrimônio. Para esse grupo, não repassar integralmente a fortuna é, também, uma forma de transmitir princípios.
Além disso, o crescimento da filantropia de impacto tem motivado grandes fortunas a seguirem esse caminho. Em vez de bens materiais, os filhos herdam uma visão de mundo pautada na coletividade e no compromisso com a transformação social — um tipo diferente de herança, mas igualmente valiosa.
Portanto, a decisão de não deixar grandes heranças reflete uma mudança de comportamento entre figuras públicas e bilionários. Em vez da transmissão integral de patrimônio, cresce a preferência por ações filantrópicas e pelo incentivo à autonomia financeira dos herdeiros.
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