Neptune: conheça a nova rede social concorrente do TikTok

Com lançamento previsto para os próximos dias na App Store, o Neptune App surge como um forte candidato a rivalizar com gigantes como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts.

A proposta, porém, ultrapassa o mero formato vertical de vídeos curtos: o aplicativo foi idealizado com o objetivo de resgatar a diversão e a autenticidade nas redes sociais, priorizando a qualidade do conteúdo, a experiência do usuário e uma relação menos tóxica com métricas de popularidade.

Criado por quem entende os bastidores

A fundadora do Neptune é Ashley Darling, ex-influenciadora e ex-diretora de talentos da agência OPTYX.

Sua experiência ao lado de criadores de conteúdo independentes inspirou o desenvolvimento de uma plataforma que foca mais em expressão criativa e menos em “corrida por likes”.

Eu ouvi, inúmeras vezes, criadores e usuários dizendo: ‘Sinto falta de quando redes sociais eram divertidas e criativas, não uma competição constante’. Em vez de esperar que outra plataforma mudasse, resolvi construir uma nova

Ashley Darling, Founder do Neptune

Ghost Metrics: ocultar números para valorizar o conteúdo

O Neptune oferece um recurso chamado Ghost Metrics, que permite que os usuários ocultem quantidade de seguidores e número de curtidas de seus perfis. Essa função é opcional e visa reduzir a pressão social causada pela busca incessante por validação numérica.

Segundo a startup, isso ajuda a nivelar o campo para criadores menores, dando mais visibilidade a quem realmente entrega qualidade, e não apenas a quem já tem fama. É uma tentativa de quebrar a lógica atual dos algoritmos que beneficiam quem já tem grandes audiências.

“Hop Back” e personalização algorítmica

Outro diferencial importante é o recurso “Hop Back”, que permite continuar assistindo a um vídeo exatamente do ponto em que o usuário parou — algo que muitos apps não oferecem.

Além disso, o algoritmo do Neptune é moldado por preferências de conteúdo, e não por popularidade, o que significa que o usuário vê o que quer ver, não só o que é mais engajado.

A plataforma também promete uma interface mais limpa, com menos distrações e foco total no consumo e descoberta de vídeos verticais.

Divulgação/Neptune

Monetização mais democrática

Ao contrário dos modelos tradicionais baseados exclusivamente em anúncios ou programas fechados de parceria, o Neptune pretende disponibilizar diversas fontes de renda para os criadores:

  • Gorjetas dos fãs
  • Transmissões ao vivo (livestreams)
  • Inscrições e assinaturas pagas
  • Futuros recursos com integração musical e playlists

Tudo isso será projetado para funcionar mesmo para quem não tem milhões de seguidores, tornando a produção de conteúdo mais sustentável e acessível.

Funcionalidades atuais e futuras

No momento, o app ainda está em versão beta, com cerca de 970 testadores ativos e uma impressionante fila de espera com mais de 400 mil pessoas. A versão inicial tem apenas um feed vertical e uma ferramenta de busca, mas deve receber novas funções em breve:

  • Edição de vídeo diretamente no app
  • Mensagens diretas
  • Integração com música
  • Playlists personalizadas
  • Lives com interação em tempo real

A versão para Android deve chegar dentro de seis meses, enquanto o lançamento para iOS acontece já na próxima semana.

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Mais conexão, menos status

O CMO do Neptune, Timur Tugberk, resumiu bem o propósito da plataforma:

Estamos devolvendo o poder para quem realmente construiu a internet: os criadores. Não as corporações, não os algoritmos. O Neptune é sobre conexão, não sobre status

Timur Tugberk, CMO do Neptune

A abordagem pretende atrair uma nova geração de usuários cansados da competição algorítmica e sedentos por uma experiência mais criativa, humana e justa — algo que redes como Bluesky e Threads estão tentando, mas ainda lutam para consolidar.

Fonte: TechCrunch

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