
A Archea Biogás América Latina foi a vencedora do “Prêmio Melhores do Biogás” na categoria “Melhor Organização”, durante a 4ª edição do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.
O prêmio é uma iniciativa do CiBiogás, Embrapa, UCS e Sbera. A ação reconhece os destaques do setor nas categorias Profissional, Organização e Plantas/Unidades Geradoras de Biogás, com subcategorias em Saneamento, Indústria e Pecuária. O foco é na atuação das empresas durante o exercício de 2024.
Na categoria Melhor Organização, o 1º lugar ficou com a Archea Biogás GmbH, o 2º lugar com a 3DI Biogás e o 3º com a Awite. As premiações referem-se a um ano marcado por grandes entregas e expansões no setor.
O CEO da Archea, Erik Rezler, apontou que um dos principais desafios para alcançar o atual nível de performance foi encontrar profissionais qualificados nas áreas desejadas. “No Brasil, não temos escolas especializadas nesse sentido. Logo, temos pouca qualificação para esse cenário, então precisamos fazer treinamento interno”, comentou.
A atuação da companhia se destaca por unir tecnologia e sustentabilidade no tratamento de resíduos e geração de energia limpa. O executivo explicou que isso foi possível porque a empresa “nacionalizou equipamentos”.
“Somos uma empresa alemã que tem CNPJ brasileiro e que nacionaliza tecnologia. É uma inovação financeira, porque compramos em real um equipamento com conhecimento alemão”, disse ele, acrescentando que diversas inovações também são desenvolvidas no Brasil.
Entre os fatores que proporcionaram o crescimento, segundo o executivo, estão a eficiência energética, a eficiência biológica, o controle da Indústria 4.0, além de softwares segmentados, entre outros.
Archea quer dobrar capacidade de tratamento de resíduos e produção de biogás
A companhia segue em ritmo acelerado de crescimento. A Archea Biogás América Latina encerrou 2024 com 11 plantas, 44,5 mil m³ construídos em tanques e biodigestores, por onde passaram 420 mil toneladas de resíduos que receberam tratamento sanitário adequado. Para o próximo ano, a meta é mais que duplicar o volume construído em tanques e biodigestores, alcançando 90 mil m³.
A previsão da empresa é receber 635 mil toneladas de resíduos em 2025 e entregar 54 milhões de m³ de biogás. Para isso, segundo o executivo, a companhia deve elevar a capacidade de ferramentas de governança, componentes, equipamentos, softwares, entre outros. Além disso, a equipe também deve ser ampliada.
“Então devemos realizar mais treinamentos, fazer melhorias em laboratórios. Agora, o nosso próximo passo é investir”, concluiu.
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