FMI: economia global deve escapar de recessão, apesar de tarifas

Foto: Divulgação

A economia global deverá evitar um período de recessão, apesar do impacto da guerra comercial no crescimento mundial. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (17) pela diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva.

As interrupções no comércio provocadas pelas tarifas, porém, “têm custos” e deverão provocar reduções “significativas” nas perspectivas de crescimento global, ponderou Georgieva durante evento que marca o início das “Reuniões da Primavera”, um encontro de líderes financeiros globais, organizado pelo FMI e pelo Banco Mundial.

O evento se encerra na próxima semana com a publicação do relatório WEO (World Economic Outlook), que trará um panorama do futuro da economia mundial. “Isso é um lembrete de que vivemos em um mundo de mudanças repentinas e profundas”, disse a diretora durante coletiva, de acordo com o Valor. “E é um chamado para responder com sabedoria.”

Georgieva afirmou que o mundo vinha, nos últimos anos, vivendo um cenário de crescimento baixo, que iria testar a resiliência das economias globais, e que a guerra comercial adicionou um novo fator a esse quadro. “Essa resiliência está sendo testada novamente — com a reforma do sistema global de comércio.”

A diretora do FMI também comunicou que as tensões comerciais estão “transbordando” no momento, em grande parte devido à erosão da confiança — tanto entre os países quanto, de forma mais ampla, na promessa da globalização.

Milei assina com FMI e fala em ‘nova era’ para Argentina

Pouco depois de o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgar oficialmente o novo acordo com a Argentina, o presidente Javier Milei se dirigiu ao país em cadeia nacional.

O pronunciamento foi ao ar às 22h30 da última sexta-feira (11) e teve duração de 22 minutos. Gravado na Casa Rosada e acompanhado por seu gabinete, o discurso foi marcado por tom de celebração.

Novo acordo

Na fala, Milei anunciou com entusiasmo o pacto firmado com o FMI, que prevê o envio de US$ 20 bilhões para reforçar as reservas do Banco Central argentino.

O objetivo é garantir fôlego suficiente para dar andamento a uma de suas promessas mais ambiciosas: o fim do controle cambial, previsto para ser implementado a partir de (depois de amanhã).

“Rompemos o último elo da corrente que nos prendia. Eliminamos o controle cambial para sempre”, declarou o presidente em tom enfático

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