Trump: ‘faremos um acordo com todos’ nas próximas semanas

Foto: divulgação Casa Branca

Em declaração feita nesta quinta-feira (17), o presidente Donald Trump disse que quer negociar acordos comerciais com todos os países, incluindo a China. “Vamos fechar um acordo com todos”, afirmou ele. 

“Acho que nas próximas três ou quatro semanas, acho que talvez tudo possa ser concluído”, prosseguiu. Trump comentou sobre os acordos uma semana depois de ter decretado pausa de 90 dias nas tarifas “recíprocas” sobre dezenas de países, que agora enfrentam uma tarifa básica de 10%.

No entanto, a China segue sendo a exceção, pois enfrenta uma tarifa de 245%, ao que o país asiático respondeu com uma tarifa de 125% sobre produtos americanos, aumentando as tensões entre as duas maiores economias do mundo.

Paralelamente, Trump comparou os EUA a “uma grande e linda loja de departamentos antes que esse negócio fosse destruído pela internet”, segundo a “CNN Brasil”.

“Todo mundo quer um pedaço dessa loja”, disse Trump ao se referir a outros países que querem acesso aos mercados do país para vender seus produtos.

“Em determinado momento, se não fizermos um acordo, apenas estabeleceremos um limite, estabeleceremos uma tarifa e diremos: ‘Entre e compre.’” Se os parceiros comerciais não gostarem dessas tarifas, disse Trump, eles não precisam “comprar na loja da América”.

Trump volta a pressionar Powell por redução dos juros

Donald Trump, o presidente dos EUA, voltou a criticar o presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, nesta quinta-feira (17), afirmando que o banco central norte-americano deveria reduzir a taxa de juros e que a demissão de Powell “não poderia vir rápido o suficiente”.

“Espera-se que o BCE (Banco Central Europeu) corte os juros pela sétima vez e, mesmo assim, Jerome Powell, do Fed, que está sempre atrasado e errado, divulgou ontem uma declaração que foi uma completa bagunça”, escreveu Trump em sua rede social, a Truth Social.

“Os preços do petróleo caíram, os alimentos (até os ovos!) estão mais baratos, e os EUA estão enriquecendo com as tarifas. O ‘atrasado’ já deveria ter reduzido as taxas de juros, como o BCE fez há tempos, mas com certeza deveria reduzi-las agora. A demissão de Powell não pode vir rápido o suficiente!”, continua a publicação, segundo o Valor.

Anteriormente, Powell havia destacado que está preocupado com o impacto das mudanças na política comercial americana sobre a inflação e o crescimento nos EUA. 

O presidente do Fed também indicou que a autoridade monetária não seria afetado por pressões políticas, em meio aos pedidos de Trump para que o Fed flexibilize a política monetária.

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