
Na hora de escolher um carro, o custo de uso no dia a dia pesa tanto quanto o valor da compra. Uma das comparações mais frequentes entre os modelos disponíveis hoje no mercado envolve o preço por quilômetro rodado nos veículos elétricos e nos tradicionais a combustão.
Embora o carro elétrico costume ser associado a economia, o cálculo do consumo real envolve mais do que apenas olhar para o valor da gasolina ou da energia.
Usar um mesmo modelo vendido nas duas versões, como o Peugeot 208, ajuda a entender as diferenças com mais clareza. As informações são do Canal Tech.
Quanto custa rodar com carro abastecido com gasolina?
No modelo Peugeot 208 com motor a combustão, o consumo médio é de 14,5 km por litro. Com o tanque de 47 litros cheio e o preço da gasolina a R$ 6,15, o gasto total é de R$ 289,05. Esse valor é suficiente para uma autonomia de 681,5 km.
O resultado é um custo aproximado de R$ 0,42 por quilômetro rodado. Trata-se de um número que varia conforme o combustível utilizado, o estilo de direção e até o trânsito da cidade, mas serve como base para quem quer ter uma noção mais realista de gastos.
Mesmo com autonomia satisfatória, o impacto no bolso ao longo do tempo pode ser significativo, especialmente em trajetos urbanos frequentes ou para quem depende do carro diariamente.
Qual o custo de uso na versão elétrica do mesmo modelo?
No caso do Peugeot e-208 GT, versão elétrica do mesmo carro, a autonomia declarada é de 220 km com uma carga completa. A bateria de 50 kWh, carregada com uma tarifa média de R$ 0,74 por kWh, custa R$ 37 para ser completada.
A conta final fica em torno de R$ 0,16 por quilômetro rodado — praticamente um terço do custo do modelo a combustão. Essa economia pode ser ainda maior em residências com geração solar ou tarifas diferenciadas para recarga noturna.
Além da vantagem no preço, o veículo elétrico também tem menor desgaste mecânico e dispensa gastos com óleo, filtros e outros itens comuns nos motores tradicionais.
Saiba o que considerar antes de optar por um carro elétrico

Apesar do custo por km mais baixo, o carro elétrico ainda exige um investimento inicial mais alto. Modelos com boa autonomia costumam custar significativamente mais do que as versões a combustão, o que pode atrasar o retorno econômico da troca.
Ademais, outro ponto importante envolve a infraestrutura. Em cidades onde ainda há poucos pontos de recarga, o planejamento de uso se torna essencial. Já em áreas urbanas com bom suporte e uso mais previsível, a transição tende a ser mais vantajosa.
Portanto, a decisão entre elétrico ou combustão passa por muito mais do que uma conta no papel. Avaliar o tipo de trajeto, a disponibilidade de recarga, o orçamento disponível e até os objetivos de longo prazo ajuda a fazer uma escolha mais consciente.
*Com informações de Canal Tech.
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