
A indústria de fundos registrou resgate líquido de R$ 39,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o cenário de entrada de capital no mesmo período de 2024, quando a captação líquida foi de R$ 119,2 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10) pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Esse foi o segundo pior desempenho para um primeiro trimestre nos últimos cinco anos, segundo Pedro Rudge, diretor da entidade. Apenas os primeiros meses de 2023 registraram saídas maiores do que as deste ano.
O patrimônio líquido da indústria somou R$ 9,4 trilhões, o que representa um avanço de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O número de fundos cresceu 4,6%, chegando a 32.591, enquanto o de gestores aumentou 2,8%, totalizando 1.033, como apontou o Investing.
CMN proíbe fundos de pensão de investirem em bitcoin e criptomoedas
Uma resolução proibindo Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EPFC) — popularmente chamados de “fundos de pensão” — de investir em bitcoin (BTC) e criptomoedas com seus recursos garantidores, foi aprovada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), na última quinta-feira (27).
A resolução publicada pelo CMN no portal do BC (Banco Central) também atualiza uma série de regras para aplicação de recursos de fundos do gênero.
O papel dos fundos de pensão é administrar os recursos para o pagamento de benefícios futuros a funcionários de empresas e categorias profissionais sindicalizadas.
Entre esses fundos estão o Previ, ligado ao BC e o maior fundo de pensão do Brasil, o Petros, da Petrobras, e o Funcef, da Caixa Econômica Federal.
A resolução do CMN também afirma que os fundos de pensão “devem observar os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez, motivação, adequação à natureza de suas obrigações e transparência na aplicação dos recursos dos planos, além de exercer suas atividades com boa-fé, lealdade, diligência, tempestividade e prudência”.
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