Dólar salta 1,4% e fecha a R$ 5,99 com guerra tarifária; Ibovespa cai mais de 1%

O dólar voltou a superar os R$ 6,00 durante a sessão desta terça-feira, 8, para depois encerrar pouco abaixo disso, em mais um dia de pressão vinda do exterior após os Estados Unidos anunciarem a cobrança de tarifa de 104% sobre os produtos chineses a partir de quarta-feira, 9.

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A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 1,49%, aos R$ 5,9985, maior valor de fechamento desde 21 de janeiro deste ano, quando encerrou a R$ 6,0313. Apenas no acumulado das três últimas sessões, o dólar avançou 37 centavos de real, em meio à guerra comercial deflagrada pelos EUA. Em abril a divisa já acumula elevação de 5,11%. Veja cotações.

Às 17h06 na B3 o dólar para maio — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 1,36%, aos R$ 6,0210.

O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira pelo quarto pregão seguido, com Vale e Petrobras entre as maiores pressões negativas em meio ao declínio dos preços do minério de ferro e do petróleo no exterior, enquanto persistem as preocupações com o desfecho da guerra comercial deflagrada pelos Estados Unidos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,34%, a 123.909,2 pontos, de acordo com dados preliminares, sem fôlego para sustentar a alta dos primeiros negócios, quando chegou a 127.651,6 pontos. Na mínima do dia, marcou 123.454,24 pontos.

O volume financeiro no pregão somava R$ 25,3 bilhões antes dos ajustes finais.

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