Russell Brand NEGA acusação de estupro e agressão sexual

O comediante Russell Brand utilizou suas redes sociais para negar as acusações de estupro, agressão indecente e assédio sexual que estão sendo investigadas pela Polícia Metropolitana de Londres.

Em sua declaração, conforme reportado pela Variety, Brand admitiu comportamentos inadequados em seu passado: “Quando eu era jovem e solteiro, antes de ter minha esposa e minha família, eu era um tolo, era um tolo antes de viver à luz do senhor, eu era um viciado em drogas, viciado em sexo e um imbecil”.

No entanto, ele enfaticamente negou as alegações de crimes sexuais: “Mas o que eu nunca fui foi um estuprador. Eu nunca participei de atividades não consensuais. Eu rezo para que vocês possam ver isso olhando nos meus olhos”.

Após a divulgação das acusações, a turnê ao vivo de Brand foi adiada e seu contrato de publicação com a editora Pan Macmillan foi suspenso.

A BBC também removeu programas antigos com Brand de suas plataformas digitais, declarando que o conteúdo “não atendia às expectativas públicas”.

Outras alegações surgiram, levando a investigações separadas pela Polícia de Thames Valley e pela Polícia Metropolitana.

Uma investigação interna conduzida pela BBC, onde Brand trabalhou por vários anos, concluiu no início deste ano com um pedido de desculpas aos funcionários que sentiram que não puderam relatar queixas ou preocupações sobre o comportamento do comediante.

De acordo com a BBC, a investigação interna analisou oito reclamações, duas das quais ocorreram durante o período em que Brand trabalhou na emissora. Uma dessas queixas referia-se a um incidente em que Brand urinou em um copo durante um programa da BBC Radio 2.

A BBC reconheceu que a queixa foi formalmente registrada na época, mas admitiu que não foi “tratada de forma eficaz”. Outra alegação investigada envolvia a acusação de que Brand teria se exposto a uma mulher no banheiro do escritório da BBC em Los Angeles.

O ator e comediante britânico Russell Brand foi formalmente acusado pela Polícia Metropolitana de Londres de estupro, agressão indecente e agressão sexual, crimes que teriam sido cometidos contra quatro mulheres entre 1999 e 2005.

Conforme o Deadline, as acusações, divulgadas recentemente, incluem:

• Estupro de uma mulher em Bournemouth, em 1999.
• Agressão indecente a uma mulher em Westminster, Londres, em 2001.
• Estupro oral e agressão sexual a uma mulher em Westminster, em 2004.
• Agressão sexual a uma mulher em Westminster, entre 2004 e 2005.

A investigação policial, que durou 18 meses, teve início após alegações feitas em uma reportagem do Channel 4 e do Sunday Times.

O detetive Andy Furphy, da Polícia Metropolitana, declarou que as vítimas estão recebendo apoio especializado e incentivou outras possíveis vítimas a se apresentarem.

“As mulheres que fizeram os relatos continuam a receber apoio de policiais especialmente treinados. A investigação da Polícia Metropolitana continua aberta, e os detetives pedem que qualquer pessoa afetada por este caso, ou que tenha informações, se apresente e converse com a polícia”, afirmou.

Brand deverá comparecer ao Tribunal de Magistrados de Westminster no dia 2 de maio.

Atualmente residindo nos Estados Unidos, Brand expressou preocupação com a forma como é tratado pela mídia e pelo sistema judiciário britânico.

“Eu não moro mais no Reino Unido porque pessoalmente experimentei como a mídia, o governo e o judiciário – se você de repente se torna um incômodo – vão encontrar maneiras de atacá-lo e silenciá-lo”, afirmou Brand.

Existe a possibilidade de ele ser detido nos EUA sob um mandado de prisão internacional, e o governo britânico pode solicitar sua extradição.

Além das acusações em Londres, Brand também enfrenta um processo judicial em Nova York, onde é acusado de agressão sexual a uma figurante no set do filme ‘Arthur’ em 2011. Ele nega todas as acusações, alegando que seus relacionamentos foram consensuais.