Projeto de tênis de Juiz de Fora treina jovens atletas para competições

Projeto de tênis se destaca em Juiz de Fora por ser voltado para competições

Projeto de tênis se destaca em Juiz de Fora por ser voltado para competições
Alunos do projeto já competem em diversas cidades brasileiras (Foto: Arquivo pessoal)

O tênis é uma modalidade que está em alta pelo surgimento de grandes nomes brasileiros da atualidade. Se, antes, Guga foi um fenômeno no país, atualmente Bia Haddad e João Fonseca se destacam no circuito internacional. Em Juiz de Fora, o esporte tem como um incentivador o projeto do barbacenense Felipe Paiva, que trabalha com jovens tenistas há 11 anos em formação voltada para novos atletas.

O Felipe Paiva Tennis Team, projeto comandado pelo treinador, surgiu do desejo do tenista de competir. “Sempre tive esse projeto de vida de que, quando ficasse mais velho, iria montar uma equipe de competição, mexer com crianças, gosto muito de trabalhar com crianças”, explica.

Felipe relata que o começo de seu projeto não foi fácil pela dificuldade de encontrar parceiros que apostassem em sua ideia, mas que, com a ajuda de amigos, o seu desejo se tornou realidade. “A gente vai indo com muito amor, com muito trabalho e dedicação. Acho que não tem segredo, tenho uma equipe muito boa, que é fundamental. Quando estou viajando, eles seguram as pontas aqui, me ajudam, dão ideias também”, conta Paiva. 

O objetivo do projeto é ir além do ensino básico do tênis. A ideia é formar novos atletas da modalidade que, futuramente, podem seguir carreira dentro do esporte. “Para a gente, é um prazer imenso ver esses meninos competindo em torneios aos finais de semana, com gente de fora, na região e a nível Brasil. Esse é o principal foco e tudo é consequência, os resultados são consequência de uma preparação bem feita, mas é só o começo, ainda vem muita coisa boa por aí”, diz o treinador.

O trabalho com os jovens atletas extrapola o saibro. Todos realizam acompanhamento e atividades físicas para evoluírem ao máximo. O responsável por esse trabalho é Rodolfo Granato, que começou a parceria com Felipe há um pouco mais de um ano. Segundo o preparador físico, o desenvolvimento dos jovens atletas é nítido. “Um menino que tinha um pouquinho mais de dificuldade já chegou no primeiro campeonato depois da preparação física, sendo campeão. Outro subiu demais o nível dentro de quadra. Isso começou a gerar interesse porque perceberam que auxiliaria todos os outros, então a gente começou a agregar mais meninos na turma”, detalha Granato.

Método que faz a diferença

Marcelo Vidigal sempre foi apaixonado e praticante de vários esportes, mas não do tênis. Porém, a modalidade sempre chamou a atenção dele por ser individual. Diante disso, decidiu colocar a filha, Marina Vidigal, à época com 4 anos, em uma escolinha. “Ela gostou daquilo, foi evoluindo passo a passo e até hoje ela gosta do esporte, gosta de competir”, afirma.

Pelo fato de o tênis ainda ser um esporte pouco popular, Marcelo relatou que encontrou dificuldades em achar um local que tivesse foco no ensino da modalidade, mas com voltada para a competição. “Quando ela estava com cerca de 10 anos, a gente descobriu a escola do Felipe Paiva, que tinha essa pegada de competição que a gente buscava, foi o momento que a gente achou que a Marina tinha que mudar de escola, de treinador, até para competir, que era a nossa vontade”, explica.

A escolha pela escola de Felipe Paiva deu certo e Marina, atualmente com 13 anos, é uma das principais alunas do projeto. A jovem tenista, que já competiu, entre outras cidades, em Petrópolis, Volta Redonda, Rio de Janeiro, afirma que gosta muito da rotina de atleta. “Eu gostaria muito de seguir carreira profissional, mas é muito difícil, então vou continuar treinando para chegar lá”, projeta.

Desejo pela carreira profissional

Assim como Marina, outros alunos do Felipe Paiva Tennis Team também almejam uma carreira profissional. É o caso de Artur Automare e Marcos Reis, ambos com 11 anos e que, mesmo novos, já se destacam nas quadras.

“Comecei a jogar há cerca de dois anos e meio. No começo, foi por interesse dos meus pais, eles começaram a jogar e eu pedi para experimentar. Primeiro, comecei com outros professores e, no ano passado, eu vim pra cá. Gosto muito do esporte, é muito legal e pratico quase todo dia da semana”, relata Artur, cujo ídolo é o tenista espanhol e multicampeão Carlos Alcaraz.

Marcos, por sua vez, começou a jogar tênis por influência do avô, aos 4 anos. Fã do suíço Roger Federer, o jovem que, atualmente, tem como objetivo conseguir uma bolsa e se profissionalizar nos Estados Unidos, afirma que se apaixonou pela modalidade quando passou a compreender a sua dinâmica. “A paixão surgiu quando vi que o esporte dependia muito de mim e que eu tinha que fazer muito esforço, gosto muito disso. Além disso, quando comecei a fazer minha primeira escolinha, me apaixonei pelo tênis, fazia com os meus amigos, me amarrei”.

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