EUA descartam possibilidade de adesão da Ucrânia à Otan

Volodymyr Zelensky/ Foto: Reprodução

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou nesta quarta-feira (12) que o governo de Donald Trump não considera realista a adesão da Ucrânia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) como parte de um acordo de paz para a guerra contra a Rússia.

“Perseguir esse objetivo ilusório apenas prolongará a guerra e causará mais sofrimento”, declarou Hegseth, de acordo com o Valor, em relação às ambições da Ucrânia de ingressar na aliança, durante uma reunião dos aliados militares de Kiev na sede da Otan, em Bruxelas.

Durante o encontro, o secretário também afirmou que tropas norte-americanas não serão enviadas à Ucrânia como parte de garantias de segurança e que não é viável restaurar as fronteiras do país aos limites anteriores a 2014, antes da anexação da Crimeia pela Rússia.

“Nós queremos, assim como vocês, uma Ucrânia soberana e próspera. Mas devemos começar reconhecendo que restaurar as fronteiras da Ucrânia anteriores a 2014 é um objetivo irrealista”, disse Hegseth.

Galípolo: tarifas dos EUA podem impactar menos o Brasil

O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, afirmou que as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, podem ter impacto menor no Brasil, em relação ao de outros países, devido a uma correlação menor entre as duas nações.

As declarações foram feitas nesta quarta-feira (12), em discurso de Galípolo no no IEPE (Instituto de Estudos de Política Econômica)/Casa das Garças, no Rio de Janeiro (RJ).

O presidente do BC também mencionou que ainda há muita incerteza sobre as tarifas de Trump, mas que os medos relacionados a um “choque de tarifas” mudaram o cenário que o BC tem monitorado.

“Curiosamente, parece que ao longo de 2025 temos ouvido mais a ideia de que pelo fato de o Brasil não de inseriu tão bem do ponto de vista da correlação com a economia norte-americana, talvez o Brasil sofra menos no caso de uma tarifa”, disse Galípolo.

O BC citou a possibilidade de um cenário menos inflacionário para países emergentes em sua última decisão de política monetária, que ocorreu em meio às ameaças de novas tarifas de Trump. Para a instituição, a baixa na inflação pode ocorrer devido a choques sobre o comércio internacional e condições financeiras mundiais.

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