O mercado de stablecoins avança rapidamente e, nesse contexto, transforma o cenário financeiro mundial.
Além disso, regulações recentes, inovações tecnológicas e o interesse de grandes investidores aceleram sua consolidação.
Durante a Stablecon 2025, em Nova York, especialistas e players do setor mostraram como as stablecoins, que inicialmente representavam apenas uma promessa, vêm, ao longo do tempo, ganhando relevância e, por isso, se tornam, gradualmente, peças centrais da economia digital.
Stablecoins e staking institucional: SEC flexibiliza regras e abre espaço para inovação
A SEC mudou sua postura sobre staking e, portanto, passou a diferenciar o protocol staking — sem custódia e nativo da rede — dos serviços intermediados, que ainda podem ser considerados valores mobiliários.
Segundo Caio Barbosa, autor da Stable News, “essa decisão facilita o desenvolvimento de produtos de staking para instituições”.
Além disso, ele avalia que “ela cria um ambiente regulatório mais claro no Brasil e na América Latina, que poderão se espelhar nesse modelo promissor”.
Maior captação demonstra confiança do mercado
A Circle, emissora do USDC, elevou sua meta de IPO para quase US$ 900 milhões. Barbosa destaca que “esse movimento mostra que investidores institucionais, como a BlackRock, confiam no potencial das stablecoins”.
Para ele, “o IPO valida o modelo de stablecoins integradas ao sistema financeiro tradicional e pode abrir portas para outras empresas do setor se listarem na bolsa, ampliando o ecossistema”.
Cartões corporativos com stablecoins: praticidade e eficiência no cotidiano empresarial
O uso de cartões corporativos vinculados a stablecoins também ganha força.
Empresas utilizam soluções como Bridge e Baanx para realizar pagamentos globais de forma prática.
Em sua análise, Caio afirma que “as stablecoins eliminam intermediários, reduzem custos e facilitam a gestão de tesouraria, folha de pagamento e despesas internacionais”.
Stablecoins como infraestrutura: o alicerce invisível da nova economia
Durante a Stablecon, Barbosa relatou que “o consenso foi claro: o mercado está bullish”.
Segundo ele, “startups, bancos centrais e investidores acreditam que as stablecoins deixaram de ser apenas produtos para se tornarem infraestrutura essencial”.
Para concluir, observa que “com integrações crescentes, maturidade regulatória e adoção institucional, essas moedas digitais sustentam um ecossistema financeiro mais eficiente e globalizado”.
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