No Brasil onde o consumo de informação é muitas vezes dominado por entretenimento e tragédias, iniciativas que apostam em conhecimento econômico de qualidade têm papel estratégico. É o que pensa Murilo Henrique, empreendedor digital baiano e influenciador à frente de uma edtech com mais de 400 mil alunos.
Para ele, esse tipo de conteúdo “é o que realmente pode transformar a vida financeira do brasileiro”.
A fala integra a entrevista de Murilo para o especial cinco anos do BP Money, portal que ele considera uma ferramenta essencial para democratizar o acesso à educação econômica.
“O que a gente consome aqui [afirma apontando para a cabeça], reflete diretamente no que a gente tem no bolso”.
Efeito rede no microempreendedorismo
Criado no bairro do Cabula, em Salvador, Murilo tem 28 anos e trocou os negócios físicos pela internet em 2019. O risco compensou: poucos anos depois, sua plataforma digital voltada à educação financeira e marketing digital já figura entre as maiores da região Nordeste.
Segundo ele, a virada veio quando percebeu que seus seguidores não estavam apenas assistindo, mas colocando os ensinamentos em prática. “Comecei a receber muitos feedbacks de gente que vendia com Shopee, Amazon, Mercado Livre. Eles montavam campanhas, faziam anúncios e faturavam”, lembra. Foi essa resposta direta da comunidade que confirmou o impacto real de seu trabalho.
Apesar do tom descontraído, Murilo sustenta um ponto central com clareza: a relevância da informação só se revela quando se transforma em ação. “Conteúdo bom tem aos montes, é commodity. O diferencial está no que as pessoas fazem com ele.”
Na visão dele, sites como o BP Money contribuem para inverter a lógica do consumo superficial. “A cultura do brasileiro é consumir fofoca e tragédia. Por isso, um portal que fala de economia, finanças e empreendedorismo de forma acessível é fundamental”, defende.
Murilo acredita que o caminho para a liberdade financeira passa, obrigatoriamente, por essa mudança de mentalidade — e o conteúdo tem papel central. “É o tipo de portal que não informa só por informar. Ele fomenta transformação.”
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