
A Petrobras (PETR3; PETR4) obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para iniciar a operação do navio-plataforma FPSO Alexandre de Gusmão, localizado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. O aval foi concedido dia 22, conforme comunicado oficial da agência reguladora.
A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO, na sigla em inglês), afretada da SBM Offshore, tem capacidade para produzir até 180 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 12 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Segundo a ANP, o processo de autorização envolveu a análise e aprovação de aspectos relacionados à segurança operacional e aos sistemas de medição da produção da unidade.
Petrobras (PETR3; PETR4): Mero
Com a entrada em operação do Alexandre de Gusmão, o campo de Mero passa a contar com cinco plataformas em atividade. Já estão em operação os FPSOs Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias, cuja capacidade de produção conjunta ultrapassa os 590 mil bpd. O Marechal Duque de Caxias, que começou a operar em outubro de 2024, atingiu na última segunda-feira seu pico de produção, também com 180 mil bpd.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, havia afirmado que o FPSO Alexandre de Gusmão deveria começar a operar entre o segundo e o terceiro trimestres de 2025.
O campo de Mero é operado pela Petrobras, que detém 38,6% de participação. Também fazem parte do consórcio a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), com 3,5%, atuando como gestora do contrato e representante da União na área não contratada.
Procurada, a Petrobras não se manifestou imediatamente sobre a autorização.
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