
Na semana que passou, o mercado de soja passou por um período de volatilidade com a influência de fatores externos e mudanças na política de biocombustíveis norte-americana. O retorno das relações comerciais entre EUA e China foi a maior novidade para o setor.
Segundo a plataforma Grão Direto, a junção de todos esses elementos somada ao ritmo acelerado do plantio da nova safra nos EUA desenhou um cenário complexo e dinâmico para os preços do grão, óleo e farelo de soja. As informações são do portal Canal Rural.
O anúncio de um novo entendimento comercial entre as duas maiores economias do mundo trouxe impacto imediato nos mercados globais, elevando os preços da commodity. A notícia reacendeu expectativas para o aumento da demanda da soja norte-americana.
Contudo, a mudança na legislação de biocombustíveis no cenário interno pode afetar a demanda do país por combustíveis renováveis. Além disso, a baixa nos preços do petróleo ajudou a exercer pressão negativa sobre as cotações da soja na Bolsa de Chicago.
O clima favoreceu o plantio acelerado de uma nova safra de soja nos EUA, aumentando as projeções para uma safra robusta. Na Bolsa de Chicago, o contrato da soja para maio de 2025 fechou a US$10,51 por bushel, uma leve alta de 0,67% na semana e aumentou a pressão sobre os mercados internacionais.
Preços da soja iniciam a semana em queda no Brasil
O cenário nacional de comércio da soja iniciou a semana em baixa, com preços enfraquecidos, variando entre estabilidade e queda na maioria das praças do país. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, não houve grandes novidades na segunda-feira (19).
A queda do dólar pressionou os preços da matéria prima enquanto na bolsa de Chicago apresentou uma leve alta no pregão de ontem. O comportamento limitou as reações no mercado físico e o setor aguarda por uma semana de novas e fortes notícias.
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