FGV: IPC-S cresce 0,44%, alta de 4,40% em 12 meses

Unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no Residencial Cidade Jardim I Módulo IV, no Residencial Cidade Jardim (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) referente a segunda quadrissemana de maio de 2025 cresceu 0,44% segundo dados do FGV IBRE ( Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) divulgado nesta sexta-feira (16). Em 12 meses, o medidor acumula alta de 4,40% em 12 meses e desacelerou seu ritmo de crescimento no período pesquisado após registrar alta de 0,50% na primeira prévia. 

Em 2025, o medidor acumula valorização de 2,63%. Houve decréscimo de cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S na segunda quadrissemana de maio: Comunicação (-0,15% para -0,44%), Educação, Leitura e Recreação (-0,29% para -0,55%), Alimentação (0,67% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,11% para 1%) e Despesas Diversas (1,18% para 0,90%). 

 Em contrapartida, os grupos Habitação (0,61% para 0,70%) e Transportes (0,03% para 0,07%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. O grupo Vestuário repetiu a taxa de variação de 0,62% registrada na última apuração.

As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo neste levantamento do IPC-S partiram de passagem aérea (-3,56% para -5,04%); tarifa de telefone móvel (-0,98% para -1,57%); tarifa de ônibus urbano (-2,31% para -1,66%); gasolina (-0,33% para -0,33%) e arroz (-3,65% para -3,71%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima tarifa de eletricidade residencial (2,07% para 2,21%); batata-inglesa (20,61% para 25,29%); café em pó (6,26% para 6,02%); plano e seguro de saúde (0,57% para 0,57%) e serviços bancários (1,21% para 0,75%).

IGP-10 desacelera e cai 0,01% em maio 

O IGP-10 (Índice Geral de Preços) caiu 0,01% em maio, após registrar queda de 0,22% em abril. O resultado faz o índice acumular alta de 1,22% no ano e 7,54% nos últimos 12 meses. Em maio de 2024, o IGPA-10 havia subido 1,08% no mês e apresentava queda acumulada de 1,27% em 12 meses. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (16) pelo FGV IBRE (Fundação Getúlio Vargas). 

“Influenciadas pela dinâmica de preços no mercado internacional, as quedas do minério de ferro, óleo diesel e milho foram as principais contribuições para a queda do IPA. No IPC, os grupos transportes e alimentação contribuíram de forma mais significativa para a queda do IGP-10 de maio.”, reconhece o economista do FGV IBRE Matheus Dias. 

Segundo Dias, os preços da construção registraram leve desaceleração em relação a abril com mão de obra exercendo menos pressão. O IPA ( Índice de Preços ao Produtor Amplo) caiu 0,17% registrando avanço quando comparado a uma redução de 0,47% em abril.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) repetiu o resultado de 0,42% registrado no mês anterior e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) teve alta de 0,43% em maio. 

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