A chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira está entre as maiores novidades do futebol em 2025, e ocorre após rumores sobre a vinda do italiano há anos – já que negociações ocorreram já em meados de 2023.
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Todavia, a vinda do novo técnico da seleção brasileira não custará barato. Segundo informações apuradas pela imprensa esportiva, o salário de Ancelotti ficará em cerca de R$ 4 milhões mensais – o que totalizaria R$ 48 milhões ao ano.
O valor é grande, mas cerca de R$ 22 milhões a menos do que Ancelotti ganhava no Real Madrid, onde, segundo o jornal espanhol Marca, recebia um salário anual estimado em 5,8 milhões de euros líquidos — o equivalente a R$ 70 milhões no câmbio atual.
Ancelotti estaria dentre os CEOs mais bem pagos do Brasil se fosse um
Para colocar o valor em perspectiva, o salário de Ancelotti o colocaria entre os executivos mais bem remunerados do Brasil caso ele fosse um CEO (Chief Executive Officer, sigla em inglês para diretor executivo de uma empresa).
Dados da bolsa de valores brasileira, a B3, e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mostram que os CEOs mais bem pagos do Brasil em 2023 eram:
- Milton Maluhy Filho – Itaú Unibanco: R$ 67,7 milhões
- Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima – Hapvida: R$ 67,4 milhões
- Gilberto Tomazoni – JBS: R$ 58,1 milhões
- Eduardo Bartolomeo – Vale: R$ 52,6 milhões
- Roberto Monteiro – Prio (ex-Petrorio): R$ 40,6 milhões
- Bruno Lasansky – Localiza: R$ 38,5 milhões
- Nelson Gomes – Cosan: R$ 38,2 milhões
- Gilson Finkelsztain – B3: R$ 37,6 milhões
- Walter Schalka – Suzano: R$ 37,5 milhões
- Fábio Barbosa – Natura&Co: R$ 33,5 milhões
Com isso, o novo técnico da Seleção seria o quinto CEO mais bem pago do país caso a Seleção fosse uma empresa, superando nomes à frente de gigantes como Suzano, Natura e Cosan, além de outras que estão fora desse top 10 – como Ambev, Petrobras, Santander e outras gigantes.
Futebol ainda paga mais para os astros do campo
Apesar do salário relativamente elevado, Ancelotti ainda está longe dos valores recebidos por algumas estrelas do futebol mundial, especialmente os craques atuais.
Neymar, por exemplo, chegou a ganhar oito vezes mais no Al-Hilal, da Arábia Saudita, com um salário anual próximo de R$ 400 milhões, segundo apuração da ESPN Brasil.
Quando atuava pelo clube francês PSG, a remuneração do camisa 10 era cerca de R$ 200 milhões anuais, ainda quatro vezes maior do que o salário do novo técnico da Seleção.
Outro exemplo é Vini Jr, que, após a renovação com o Real Madrid em 2023, passou a receber cerca de R$ 96 milhões anuais, conforme divulgou o jornal espanhol AS. Esse valor que representa mais do que o dobro do que Carlo embolsará no comando da equipe brasileira.
Afora o salário, bônus pode ser gordo em caso de Copa do Mundo
Apesar de não contar com contratos publicitários milionários como os jogadores, o novo técnico terá um bônus considerável caso conquiste a Copa do Mundo de 2026 com a Seleção Brasileira.
Segundo informações da imprensa esportiva, o treinador terá direito a 5 milhões de euros em caso de título — cerca de R$ 31,6 milhões na cotação atual.
O valor de premiação é compatível com o de outras seleções de ponta e reflete a aposta da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em uma figura de renome internacional para tentar recolocar o Brasil no topo do futebol mundial.
Aos 65 anos de idade, Ancelotti chega à Seleção com um currículo respeitável, sendo o único técnico do mundo a conquistar a Liga dos Campeões da UEFA quatro vezes. Atualmente ele comanda o Real Madrid, mas teve passagens por clubes como Milan, Chelsea, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain.
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