
A Petrobras (PETR4) divulgou seus números do primeiro trimestre de 2025 (1T25) nesta segunda-feira (12), após o fechamento do mercado.
Com isso, as atenções dos investidores se voltaram para o desempenho da estatal, que vem surpreendendo positivamente.
Analistas projetam que a companhia registre bons indicadores, impulsionados por aumento de produção de petróleo e melhores margens no refino.
De acordo com a LSEG, o lucro esperado é de US$ 5,995 bilhões.
O Ebitda deve atingir US$ 11,24 bilhões, enquanto a receita é estimada em US$ 22 bilhões.
Petrobras deve registrar crescimento do Ebitda com maior produção
O relatório da XP Investimentos indica que, mesmo com a estabilidade no preço do petróleo (US$ 75/bbl), o aumento de produção contribuiu para a melhora dos resultados.
A produção divulgada pela estatal no fim de abril foi de 2,2 milhões de barris por dia, representando um crescimento de 5,9% sobre o trimestre anterior.
A projeção da XP é de um Ebitda de US$ 11,1 bilhões, um avanço de 12% em relação ao 4T24.
O lucro líquido estimado é de US$ 5,1 bilhões, influenciado por ganhos cambiais.
Analistas do Itaú BBA e Bradesco BBI seguem otimistas com a Petrobras
O Itaú BBA acredita que o crescimento do Ebitda será sustentado pelo aumento de 6% na produção e pelas margens de refino mais favoráveis.
O banco projeta uma queda no capex, que passaria de US$ 5,7 bilhões no 4T24 para US$ 3,8 bilhões no 1T25 — uma retração de 33%.
Já o Bradesco BBI estima um Ebitda de US$ 10,6 bilhões, puxado pela valorização do preço médio do Brent (US$ 75,80) e por preços mais altos do diesel.
Sendo assim, o lucro líquido deve alcançar US$ 7,8 bilhões, favorecido pela valorização do real frente ao dólar.
Dividendos devem atingir US$ 2,4 bilhões no 1T25
No que diz respeito ao fluxo de caixa, a XP calcula um FCFE de US$ 3,3 bilhões, refletindo entradas de US$ 460 milhões oriundas dos ativos Sepia/Atapu e Bauna.
Esse resultado sustentaria um rendimento trimestral de 4,6%.
Baseando-se na política de distribuição da companhia, a XP prevê dividendos ordinários de US$ 2,3 bilhões, enquanto Itaú BBA e Bradesco BBI estimam US$ 2,4 bilhões, o que representa um dividend yield de cerca de 3,6%.
Com crescimento na produção, controle de custos e política consistente de dividendos, a Petrobras se destaca positivamente neste início de ano.
Em suma, a expectativa é que os números consolidados confirmem essa trajetória, reforçando o papel estratégico da companhia no mercado de energia.
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