GPA (PCAR3) tem prejuízo de R$ 169 mi no 1T25

Fachada de uma unidade do mercado Pão De Açúcar, empresa que pertence ao grupo GPA (PCAR3)
Foto: reprodução

O GPA (PCAR3) reduziu o prejuízo líquido do primeiro trimestre de 2025 em mais de 74% ante o mesmo período de 2024, totalizando R$ 169 milhões. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (5) pela companhia controladora da rede de supermercados Pão de Açúcar.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 409 milhões, equivalente a uma melhora de 9,9% sobre o desempenho de um ano antes.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$ 175,5 milhões para o GPA entre janeiro e o final de março, com Ebitda de cerca de R$ 326 milhões, como apontou o InfoMoney.

As ações da companhia fecharam com queda de 2,31%, cotadas a R$ 3,81, no pregão desta segunda-feira.

GPA (PCAR3): Rafael Ferri é eleito ao conselho com amplo apoio

A GPA, controladora do Pão de Açúcar (PCAR3), realizou uma AGE (Assembleia Geral Extraordinária) nesta segunda-feira (05), com aprovação da destituição integral do antigo Conselho de Administração, por 303.412.393 votos. Entre os destaques do resultado, Rafael Ferri conquistou a maior votação individual entre os candidatos ao conselho, com 320,8 milhões de votos.

Com isso, o empresário garantiu uma das nove vagas no conselho da GPA — em uma eleição feita sob o sistema de voto múltiplo. 

Essa destituição do antigo Conselho de Administração da GPA era um dos principais objetivos do empresário Nelson Tanure, que articulou a convocação da reunião por meio do fundo Saint German.

Mesmo conseguindo emplacar um nome no colegiado, Tanure ainda teve uma derrota por não conseguir eleger a nova chapa que havia costurado nos bastidores. 

Dois dos três nomes ligados diretamente a Tanure, os nomes de Pedro Borba e Rodrigo Tostes foram retirados das candidaturas antes da votação. Sendo assim, o empresário emplacou somente Sebastián Los.

Chapa de Ferri

Enquanto isso, o grupo de Ferri conseguiu outro lugar no conselho com Edison Ticle.

Por outro lado, também foi eleito para o colegiado a empresa André Coelho Diniz, diretor do grupo varejista mineiro Coelho Diniz. A família havia feito duas indicações.

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