
Na temporada de balanços do primeiro trimestre de 2025, a BB Seguridade (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 1,995 bilhão, uma alta anual de 8,3%. Já na comparação com o quarto trimestre de 2024, o resultado foi uma queda de 8,2%.
No resultado acumulado de 12 meses, o lucro do BB Seguridade cresceu devido ao avanço do resultado financeiro da Brasilseg, a seguradora do Grupo, mas também por conta da queda na sinistralidade da carteira da empresa.
Além disso, houve contribuições vindas da BB Corretora, que distribui os produtos das investidas nos canais do Banco do Brasil, e da Brasilprev, impulsionada em especial pelo resultado financeiro, segundo o InfoMoney.
“Apresentamos nesse trimestre mais um resultado positivo, entregue a partir de uma estratégia orientada pela centralidade do cliente nas nossas decisões e ações estratégicas, oferecendo soluções modernas, personalizadas e sustentáveis”, diz em nota o presidente da BB Seguridade, André Haui.
Por sua vez, a Brasilcap viu sua contribuição para o resultado ter um recuo significativo no período, por conta do ajuste negativo de operações de proteção de preço (hedge) e a alta dos custos dos passivos.
Mais detalhes do 1TRI25 do BB Seguridade
O relatório também mostrou ao mercado que a queda no lucro derivou dos resultados menores das participações, considerando a base trimestral.
A Brasilseg teve a maior contribuição, mas apresentou uma baixa de 12,9% no resultado atribuível à BB Seguridade, que foi de R$ 824,6 milhões. Uma queda que se deve a uma redução na emissão de prêmios, aliada a um crescimento no volume de sinistros retidos.
Enquanto isso, o resultado financeiro combinado das empresas do Grupo controlado pelo BB Seguridade teve um avanço de 37,9% na base anual, para R$ 320 milhões.
O número se deve a menores perdas devido à marcação de posições no mercado, e também diante do crescimento da taxa Selic média.
Por fim, a seguradora também informou que, em março, cerca de 41,3% dos investimentos dos negócios estavam em títulos pós-fixados, ou seja, atrelados ao CDI, contra 38,2% no mesmo mês de 2024.
No entanto, a maior fatia (43,1%) estava em títulos atrelados à inflação. Uma parte significativa deles é utilizada para fazer a gestão do balanço da Brasilprev, que paga benefícios de planos que já não são mais vendidos cujo indexador é o IGP-M.
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