Após sofrerem as maiores perdas após o tarifaço imposto por Donald Trump nos Estados Unidos, as chamadas “Seven Magnificents” (Sete Magníficas) – Microsoft, Apple, Amazon, Meta, Alphabet, Nvidia e Tesla – recuperaram o fôlego.
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As tarifas anunciadas por Trump em 2 de abril provocou uma tempestade nos mercados, com as Sete Magníficas no epicentro do abalo. Em apenas alguns dias, as gigantes da tecnologia perderam, juntas, US$ 2,27 trilhões em valor de mercado, o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) anual da França, de acordo com levantamento de Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta.
A maioria dessas ações atingiu seu ponto mais baixo no dia 8 de abril. A Nvidia, porém, despencou antes, em 4 de abril, e Meta e Amazon chegaram ao fundo do poço só em 21 de abril. A ação mais atingida foi a da Apple, com recuo de 22,99% até o dia 8. Tesla e Meta também sofreram quedas intensas, de 21,54% e 17%, respectivamente.
Mas nos últimos dias, as Sete Magníficas iniciaram movimento de retorno. Rivero aponta que a Tesla liderou a recuperação, com alta de 29,46% a partir do seu fundo, seguida por Meta (23,18%) e Microsoft (22,77%).
“Se analisarmos o desempenho entre 2 de abril e 2 de maio, período de um mês após o anúncio do tarifaço, o destaque ficou com a Microsoft, que subiu 13,91%. Alphabet avançou 4,45%, e Nvidia, 3,69%. Já Apple e Amazon fecharam o mês no vermelho, com recuos de 8,28% e 3,08%, respectivamente”, destaca Rivero.
Os principais índices também sofreram, mas também conseguiram se recuperar parcialmente: o Nasdaq caiu 13,26% até 8 de abril, mas fechou o mês com ganho de 2,14%. O S&P 500 avançou timidamente 0,28% no mês, enquanto o Dow Jones ainda acumulava queda de 2,15%.
“O retrato consolidado do mês mostra que, mesmo após a forte turbulência, o valor de mercado das Seven Magnificents não apenas se recuperou como superou o nível pré-crise. De US$ 15,29 trilhões em 2 de abril, passou para US$ 15,54 trilhões em 2 de maio — um ganho líquido de US$ 251 bilhões no período, para quem manteve a calma ou soube aproveitar a baixa”, diz.
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