Ibovespa fecha em alta com puxão de Vale e Petrobras; dólar sobe

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Ibovespa Foto: Canva / Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta terça-feira (6) com alta de 0,02% aos 133.515 pontos. O dólar comercial subiu 0,37%, a R$ 5,71.

Em uma sessão fraca, marcada pela expectativa da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que será divulgada na quarta-feira (7), o Ibovespa operou de lado, com impulso da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, fechou com queda de 0,62%, a US$ 99,21.

Além da política monetária, o radar dos investidores captou as movimentações da Petrobras, que ganhou incentivos dos preços do petróleo, que subiram mais de 3%, com o Brent — referência global — fechando com alta de 3,43%. 

Enquanto isso, a temporada de balanços do primeiro trimestre deste ano também impactou o Ibovespa, com as ações da GPA (PCAR3) figurando como a pior queda do índice, após reportar seus resultados do período.

A empresa controladora da rede Pão de Açúcar, reduziu o prejuízo líquido do primeiro trimestre de 2025 em mais de 74% na comparação anual, totalizando R$ 169 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 409 milhões, equivalente a uma melhora de 9,9% sobre o desempenho de um ano antes.

O resultado esperado pelos analistas era de um lucro líquido de R$ 175,5 milhões para a GPA, com Ebitda de cerca de R$ 326 milhões.

Enquanto isso, a Embraer (EMBR3) reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões entre janeiro e março, uma alta de 574,8% em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2024. Já na linha de receita líquida, a companhia alcançou R$ 6,405 bilhões no 1º trimestre, avanço de 44% na comparação anual.

Na agenda econômica, a pesquisa PMI (Índice de Gerentes de Compras) mostrou que o setor de serviços brasileiro recuou para 48,9 em abril ante 52,5 em março, voltando a ficar abaixo da marca de 50, posição que marca o patamar de avanço do segmento. 

O resultado interrompeu dois meses de ganhos e revelou que a fraqueza na demanda provocou nova queda na produção nacional, segundo a S&P Global.

A Tim (TIMS3) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 6,77%, a R$ 19,87. Logo atrás, Brava Energia (BRAV3) subiu 6,74%, a R$ 18,37. E  PetroReconcavo (RECV3) teve ganhos de 4,34%, a R$ 13,22.

Já na ponta negativa, GPA (PCAR3) liderou as perdas, caindo 20,21%, a R$ 3,04. Em seguida, BB Seguridade (BBSE3) perdeu 7,44%, a R$ 38,82. E Minerva (BEEF3) caiu 6,36%, a R$ 5,45.

Altas e Baixas do Ibovespa

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) avançaram 1,57% e 1,65%, respectivamente. Prio (PRIO3) valorizou 4,23%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) subiu 0,08%. Gerdau (GGBR4) registrou baixa de 0,27%. Usiminas (USIM5) equilibrou 0,00%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram com baixas de 0,52% e 0,76%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) seguiram com desvalorização 0,45% e 0,87%, em sequência.

Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) caiu 1,81%. As ações das Lojas Americanas (AMER3) recuaram 4,50%. Casas Bahia (BHIA3) desvalorizou 0,39%.

Índices do exterior fecharam em baixa

Os principais índices europeus tiveram desempenhos negativos nesta terça-feira (6). O índice DAX, de Frankfurt, desvalorizou 0,41%, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 0,40%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,18%. 

Em Wall Street, os índices S&P 500 e Nasdaq recuaram 0,77% e 0,87%, respectivamente. Já o Dow Jones caiu 0,95%.

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