
Com um portfólio de encomendas elevadas, a Gerdau (GGBR4) segue otimista sobre o desempenho de suas operações na América do Norte.
A avaliação é positiva mesmo com as preocupações sobre incertezas geradas pela política comercial dos EUA, afirmaram executivos da siderúrgica brasileira nesta terça-feira (29).
O vice-presidente de finanças da Gerdau, Rafael Dorneles Japur, comentou, durante conferência com analistas sobre o balanço trimestral da companhia, que a carteira de encomendas da empresa nos EUA segue acima de 70 dias, nível considerado “robusto” pelo executivo.
“Não temos percebido redução nos volumes de vendas”, afirmou o executivo.
“Claro que alguns setores estão mais preocupados que outros (com as tarifas de importação), como a indústria automotiva, mas, de uma forma geral, entendemos que estamos com um nível de atividade robusto”, acrescentou Japur, segundo o InfoMoney.
Além disso, a Gerdau indicou que há uma demanda resiliente para o portfólio de produtos da empresa nos EUA, isso nos setores voltados a obras de construção não-residencial e energia solar, que têm sido favorecidos pela preferência do mercado por produtos nacionais em detrimento dos importados.
Gerdau (GGBR4): lucro cai 39% no 1º trimestre de 2025
A Gerdau (GGBR4) reportou um lucro de R$ 758 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 39% em relação ao mesmo período de 2024. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (28), após o fechamento do mercado.
A receita líquida da Gerdau somou R$ 17,3 bilhões nos três primeiros meses de 2025, equivalente a uma alta de 7,2% na comparação anual.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado recuou 14,6% na mesma base comparativa, para R$ 2,4 bilhões.
Junto ao balanço trimestral, a companhia anunciou a distribuição de R$ 243,5 milhões em dividendos referentes ao resultado do período, conforme aprovado pelo Conselho de Administração. O valor responde a R$ 0,12 por ação, e o pagamento ocorrerá em 19 de maio.
Em mensagem da administração, a Gerdau destacou que o resultado foi influenciado pelos melhores desempenhos das operações na América do Norte, que compensaram parcialmente a queda nas operações no Brasil.
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