O dólar e os juros futuros recuam no mercado doméstico na manhã desta terça-feira, 22, acompanhando a desvalorização da divisa norte-americana ante as principais emergentes pares do real.
A manhã é de ajustes pós feriado nacional em meio à alta do petróleo e minério de ferro na esteira dos estímulos chineses ao setor de serviços anunciados sexta-feira, além de corte de combustíveis por Pequim para estimular o consumo interno.
Os rendimentos longos dos Treasuries também cedem por cautela com a guerra de tarifas dos EUA e pressão do presidente Donald Trump para o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) baixar juros, além de ameaçar demitir o chairman do BC americano, Jerome Powell.
No boletim de mercado Focus, a mediana para a inflação suavizada nos próximos 12 meses caiu pela décima semana consecutiva, de 5,01% para 4,95%.
No radar do mercado financeiro, estão o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que participa de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado às 10 horas. No mesmo horário, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulga relatório sobre as perspectivas econômicas. Em seguida, o Tesouro faz leilões de NTN-B e LFT (11h).
Nos EUA, o representante de Comércio (USTR), Jamieson Greer, anunciou a finalização dos termos para um “roteiro” de negociações comerciais entre EUA e Índia.
No setor corporativo, a Verizon registrou lucro líquido de US$ 4,98 bilhões no 1º trimestre de 2025, alta de 5,5% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro ajustado por ação foi de US$ 1,19, superando a expectativa dos analistas, de US$ 1,15.
Já a 3M teve lucro ajustado por ação de US$ 1,88 no primeiro trimestre de 2025, maior do que o ganho de US$ 1,71 apurado em igual período do ano passado. O resultado da multinacional americana superou o consenso de analistas compilados pela FactSet, de US$ 1,77 por ação.
Às 9h41, dólar recuava 0,43% aos R$ 5,7790.
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