Os contratos futuros do petróleo tiveram forte alta nesta quinta-feira (17), impulsionados por certo alívio na guerra tarifária, após o presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizar avanço em negociações comerciais com países como o Japão. Além disso, ele indicou que novas sanções podem afetar a indústria de petróleo no Irã, comprometendo a oferta da commodity.
No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) registrou alta de 3,20%, cotado a US$ 67,96 por barril, na ICE (Intercontinental Exchange). Já o WTI (referência norte-americana) avançou 3,54%, a US$ 64,68 por barril, na Nymex (New York Mercantile Exchange).
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou em nota que os EUA estão comprometidos em “interromper todos os agentes que prestam apoio à cadeia de suprimento de petróleo do Irã”, após seu departamento anunciar sanções a uma segunda empresa chinesa que estaria comprando petróleo do país árabe. As informações são do Valor.
Por outro lado, analistas do Commerzbank avaliam que, no momento, o potencial de alta do petróleo é limitado, por conta das incertezas em torno das tarifas dos EUA e da oferta global ainda abundante no curto prazo, após aumentos de produção maiores do que o esperado, anunciados pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Petróleo fecha em queda com temores sobre demanda no radar
Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (15), enquanto as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump — que podem afetar a demanda global pela commodity — seguem no centro das atenções do mercado.
No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial), com vencimento em junho, recuou 0,32%, cotado a US$ 64,67 por barril, na ICE (Intercontinental Exchange). Já o WTI (referência dos EUA), com entrega prevista para maio, caiu 0,33%, a US$ 61,33 por barril, na Nymex (New York Mercantile Exchange).
Durante o pregão, a AIE (Agência Internacional de Energia) reduziu sua projeção para a demanda global por petróleo em 2025, citando o impacto das tensões comerciais sobre o crescimento econômico. Segundo o Valor, a agência agora estima que a demanda global crescerá 726 mil barris por dia, ante a projeção anterior de 1,03 milhão.
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