
Na terça-feira (15) e na quarta (16), aduaneiros de toda a Argentina farão uma paralisação parcial de seus serviços, no horário das 7h às 19h.
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A medida inclui os trabalhadores que atuam na aduana da Ponte Tancredo Neves, na fronteira entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu.
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A organização do ato está a cargo do Sindicato Único dos Funcionários Aduaneiros da Argentina (Supara), que emitiu um comunicado à imprensa.

No documento, a entidade cita que as demandas da categoria não têm sido atendidas pelo governo, que estaria adotando postura “indiferente e intransigente”.
O sindicato reforça ainda que os salários dos trabalhadores aduaneiros da Argentina estão sofrendo perdas a cada mês, devido à falta de reposição.
Conforme o Supara, a manifestação tem como objetivo “aprofundar o plano de luta em defesa do nosso direito genuíno a negociações salariais livres e homologadas”.
De acordo com a entidade, nos dias 15 e 16 de abril, bem como nos dias 29 e 30 do mesmo mês, haverá suspensão parcial dos serviços, das 7h às 19h.
Os aduaneiros permanecerão em seus postos de trabalho na aduana argentina, mas sem utilizar os computadores e realizando somente tarefas urgentes.
O sindicato garante que “o turismo internacional de passageiros nos diferentes pontos da fronteira não será afetado”. A fiscalização de documentos de identidade, por exemplo, está a cargo de outro órgão da Argentina, a Direção Nacional de Migrações (DNM).
A movimentação de cargas, contudo, poderá sofrer atrasos, colocando em alerta o setor de logística na região trinacional de fronteira.
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