
A Tesla suspendeu a aceitação de pedidos na China para os sedãs Model S e os SUVs esportivos Model X, ambos fabricados nos EUA, após a intensificação da guerra comercial entre os dois países e o aumento das tarifas entre eles.
No final de março, a montadora de carros elétricos voltou a oferecer a possibilidade de encomendar esses modelos, conforme mostra uma captura de tela de seu site chinês, arquivada pela Wayback Machine.
No entanto, essa opção foi retirada na sexta-feira (11). Apesar disso, o estoque existente de veículos, incluindo um Model S branco listado por 759.900 yuans (US$ 103.800), ainda pode ser adquirido.
Na mesma sexta-feira, a China anunciou que aumentará as tarifas sobre todos os produtos dos EUA para 125% a partir de 12 de abril. A medida ocorre após o presidente Donald Trump implementar uma taxa semelhante com o intuito de corrigir o déficit comercial dos EUA e punir Pequim pelas suas represálias aos impostos de importação norte-americanos.
Com o novo imposto, que se soma a uma taxa de 20% implementada anteriormente devido ao envolvimento da China no tráfico de fentanil, o total de tarifas dos EUA sobre a China sobe para 145%.
Até o momento, representantes da Tesla na China não comentaram sobre as mudanças em seu site. As ações da empresa chegaram a registrar uma queda de 2,6% antes do início das negociações regulares.
Tesla e Ford buscam isenção de tarifas de Trump com pedido conjunto
A Tesla se aliou à Ford na tentativa de obter alívio, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, se prepara para aplicar tarifas que podem afetar gravemente a indústria automotiva mundial.
A partir de quarta-feira (2), entra em vigor uma taxa de 25% sobre a importação de veículos e peças, coincidente com o anúncio de Trump, na Casa Branca, de um plano tarifário mais amplo. Esse aumento de tarifas representa um impacto considerável para o setor.
O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou nesta quarta-feira (2) que aplicará uma tarifa de 25% sobre “todos os carros fabricados fora do país”. A medida entra em vigor à meia-noite de quinta-feira (3).
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa no Roseiral da Casa Branca, no que ele chamou de “Dia da Libertação”. Segundo Trump, esse termo se refere à implementação de um novo plano de reciprocidade econômica.
O evento contou com a presença de figuras importantes, como o vice-presidente dos EUA, JD Vance, e o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson.
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