Master recebe proposta do BTG por ativos; negócio com BRB ‘segue de pé’

Após tentar comprar o Banco Master, André Esteves segue negociando ativos do banco presidido por Daniel Vorcaro.

Em reunião na Faria Lima, nesta segunda-feira (31), o chairman do BTG (BPAC11) propôs a Vorcaro comprar algumas empresas adquiridas pelo Master nos últimos anos.

De Acordo com informações de Lauro Jardim, do “O Globo”, e confirmada pelo BP Money, Esteves e Vorcaro se reuniram numa conversa ainda inicial por outros ativos do Master, como empresas adquiridas recentemente e precatórios que o banco possui em carteira, em torno de R$ 20 bilhões pelo valor de face — R$ 8 bilhões segundo dados do balanço.

Apesar da reunião, que também contou com a presença de Carlos Fonseca, ex-BTG e atual Galápagos Capital, o negócio envolvendo BRB e Master segue de pé, mas podendo ter uma ponta a mais.

BRB expande atuação no Brasil com compra do Master e acirra concorrência

A aquisição de 58% do Banco Master pelo BRB segue fervendo nos bastidores do mercado desde o anúncio na última sexta-feira. De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo BP Money, a operação representa um passo estratégico importante para o fortalecimento do BRB e para o sistema financeiro nacional como um todo.

Aguarda-se o aval dos órgãos reguladores competentes, já que a operação seguiu todos os requisitos legais e prudenciais, sendo conduzida com transparência e respaldo técnico, jurídico e financeiro.

Do ponto de vista econômico, a união entre BRB e Banco Master gira em torno de R$ 2 bilhões, segundo apurou o BP Money.

Com presença complementar e expertise em diferentes segmentos, os dois bancos se unem para formar uma instituição mais robusta, com capacidade ampliada de oferta de crédito e serviços.

Banco Master: aquisição gera mais concorrência e mais crédito

A aquisição permitirá ao BRB expandir sua atuação em áreas estratégicas como cartão de crédito consignado, câmbio, mercado de capitais e crédito para grandes empresas. Além disso, amplia sua presença nacional em crédito imobiliário e rural, setores essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país.

Em um cenário onde o crédito ainda é concentrado nas mãos de poucos grandes bancos, a formação de um novo ator com musculatura nacional ajuda a fomentar a concorrência. o que tende a beneficiar os consumidores com mais opções, melhores serviços e taxas mais competitivas.

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