Vamos (VAMO3) avança 17% no lucro do 4TRI24, a R$ 213 mi

A Vamos (VAMO3) registrou um lucro líquido de R$ 213,2 milhões no quarto trimestre de 2024, marcando um aumento de 17,6% em relação ao mesmo período de 2023.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) da empresa teve um crescimento de 27,6%, alcançando R$ 882,4 milhões.

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 1,230 bilhão, representando uma elevação de 40,3% em comparação anual.

O desempenho positivo da Vamos foi principalmente impulsionado pelo crescimento da receita nas áreas de locação de veículos (+26%) e de venda de ativos de locação (+34%), “reforçando dinâmica favorável em ambos ambientes de negócios”, conforme informou a companhia.

Este é o primeiro relatório de resultados da Vamos após a conclusão da cisão entre os negócios de locação e concessionária, finalizada no final de 2024. A partir desse momento, a empresa passou a concentrar suas operações exclusivamente no setor de locação de caminhões, máquinas e equipamentos.

“Agora temos uma estrutura mais leve e simples, criando um ambiente em 2025 de muito foco na nossa principal competência, que é a locação”, afirma o CEO da Vamos, Gustavo Couto, em entrevista ao Broadcast.

Vamos (VAMO3) foca em crescimento sustentável em 2025

Em 2024, o lucro líquido da Vamos (VAMO3) alcançou R$ 779,2 milhões, representando um crescimento de 56,6% em relação ao ano anterior.

O Ebitda foi de R$ 3,4 bilhões, com um aumento de 31,8% em comparação com 2023. Já a receita líquida teve um crescimento de 32,4%, totalizando R$ 4,7 bilhões. “O ano passado foi desafiador, mas tivemos resultados bastantes relevantes”, avalia Couto.

Para 2025, o CEO da Vamos prevê um ano de crescimento saudável, com a continuidade da redução da alavancagem. A empresa fechou dezembro de 2024 com um indicador de 3,3 vezes, em comparação com 3,21 vezes no trimestre anterior.

Em relação às perspectivas para este ano, o executivo destaca uma “demanda consistente” pelos serviços de locação, especialmente diante da alta taxa de juros, que tem dificultado investimentos, incluindo a compra de veículos pelas empresas”, explica.

“O aumento nos preços dos caminhões novos também favorece a locação, que se apresenta como uma opção mais econômica. “A locação acaba se mostrando uma alternativa mais barata”, completou.

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