IBGE: produção e exportações de carnes batem recordes em 2024

Foto: Carnes/CanvaPro

Conforme informado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2024 a produção de carnes bovina, suína e de frango do Brasil atingiu máximas históricas, na esteira dos recordes de exportações.

Atualmente, o País é o maior exportador global de carne bovina e de frango, e um dos maiores em suínos, considerando empresas gigantes como a JBS (JBSS3), a Marfrig (MRFG3), a Minerva (BEEF3) e a BRF (BRFS3).

O IBGE registrou 39,27 milhões de abates de bovinos em 2024, representando um aumento de 15,2% frente a 2023. Esse foi o maior valor da série até então, dando sequência à tendência de crescimento verificada em 2022.

Considerando em peso carcaça, a produção de carne bovina atingiu 10,2 milhões de toneladas em 2024, um crescimento de 14,2% na comparação anual, segundo o IBGE.

Além da demanda para exportação, outro crescimento foi registrado na produção, ao passo que os produtores colocaram mais fêmeas para abates, o que pode reduzir a oferta de bezerros no futuro, dentro do ciclo pecuário, de acordo com o “Money Times”.

“Em 2024, o abate de fêmeas apresentou alta pelo terceiro ano consecutivo, com um incremento de 19,0% em comparação ao ano passado. O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (2,55 milhões de toneladas)”, afirmou o IBGE.

O abate de frango no Brasil chegou a 6,46 bilhões no ano passado, incremento de 2,7% em relação ao ano de 2023, estabelecendo novo recorde da série histórica iniciada em 1997. Já em peso carcaça, a produção de frangos somou 13,6 milhões de toneladas, alta de 2,4%.

Vendas do varejo caem 0,1% em janeiro, diz IBGE

Em janeiro de 2025, o comércio varejista brasileiro registrou uma variação de -0,1% no volume de vendas. Esse desempenho reflete estabilidade, com o setor ficando apenas 0,6% abaixo do seu pico histórico, alcançado em outubro de 2024.

Em comparação com janeiro do ano anterior, as vendas cresceram 3,1%, marcando a vigésima taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Pesquisa Mensal de Comércio, nesta quinta-feira (14).

Cristiano dos Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio, destacou que, embora o setor tenha registrado sua terceira taxa negativa consecutiva, a análise dos últimos meses indica uma tendência de estabilidade.

“É importante lembrar que o recorde da série histórica foi atingido em outubro de 2024. Após esse pico, as variações ficaram muito próximas de zero, resultando nessa estabilidade nas altas”, afirmou.

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