Três temas ou nenhum?

Pretendo falar de três temas; todos conflitantes com o livre pensar dominante.

O 1º, sobre alguns discursos, partindo do alucino do Presidente Luís Inácio, agora enchapelado, enveredando no belicismo tresloucado de Emmanuel Macron, e até desconfiando de tudo, inclusive do ingênuo pacifismo à Donald Trump.

O 2º, sobre o DOGE, esse Departamento Eficiência Governamental de Elon Musk em vã tentativa de desbastar a máquina publica do Governo Donald Trump, que vem suscitando tremores até por aqui junto aos nossos falantes papagaios e tantos gorés pondo já o casco de molho, com medo da nova moda.

E no 3º, falarei de alguns porquês de estarmos todos aqui ainda; e resistindo!; justo em tantos infindáveis assédios “poraquês”, daqueles peixes-elétricos pouco vorazes, e bem temidos como as piranhas, que entre muitas mordidas e arranhes de turvas águas, veem querendo aniquilar e eletrocutar, o mais que amado e sempre temido; Ex-Presidente Bolsonaro!, que continua não só aqui, como ali e acolá, sendo aplaudido, mesmo que já deveras; inelegível!

Vamos ao primeiro:

O Presidente Lula depois que perdeu o afago das massas e resolveu se exibir enchapelado, mesmo ao abrigo, e parecendo mais que nunca, nos discursos; alucinado!

Estaria Lula mouco, ou com o juízo avariado?

Por acaso algo lhe vem sobrando no seu crivo, desarrumado, ele que se destacara como finório e notório “encantador de serpentes”?

Estará Lula agora sem se contemplar no espelho e sem se ver ilhado num governo desvairado, com inflação crescente, taxando o contribuinte já exangue, empobrecendo-o sobremodo, sem dó, esperança ou piedade, e sem se culpar do que faz e do que diz sem correção nem borracha escolar que o contenha?

Crê-se Lula, “imborrachável” (não confundir com “imbrochável” , que é grito de outro bem melhor por confiável!), rasurando-se no que diz e propaga, agora querendo manchar a história dele e nossa, contemplando-se com se fora o distante operário das Indústrias Villares, justo no período em que o Brasil se desenvolvia economicamente, por revolucionário; tempo em que a inflação estava contida e ameaçava recidivar, bem menor do que hoje com ele na Presidência e com ele só vai regredir e jamais avançar?

Acredita-se Lula, só para regosijo de sua claque, barulhenta, piqueteira e bisonha, ter o poder de tudo falsear, até da nossa História, se descrevendo contumaz fagueiro no palanque, enquanto jovem e operário e sem saudade do dedo perdido, em meio a uma inflação enxergada por ele, Lula, de 80% ao mês, atribuindo-a facciosamente ao Regime Militar, este sempre culpado de tudo nos seus lábios, e de sua ampla e sobeja caterva, quando tal inflação destrambelhada só acontecera na “Nova República”, justo nos anos 1990, por império crescente daquele desmando advindo por descontrole das finanças públicas?

Não está o Lula se usufruindo do bom olvido coletivo nacional, segundo o qual em esquecimento notório a cada duas décadas, podemos tudo deslembrar, afinal seremos sempre um país onde bem dissera um dia Millôr Fernandes: “No Brasil até o nosso passado é incerto?”

E nessa certeza cruel, pode Lula mentir e chalrar à vontade sem corretivos por freio, porque nesse enleio, devaneio e desavio, sua claque bem se divertirá assim, com o país fazendo o L, e já arrependido?

Um arrependimento que surge lentamente, aqui em terras ressequidas nordestinas, porque foi o Nordeste, tão pedestre quanto imodesto, que não se viu, e pouco se vê  ainda, ter sido o responsável pelo coice equestre de jerico dado ao nosso infelicitado país, preferindo Lula ao Mito Bolsonaro, por 70% de seus votos, nunca tão dantes “embugrecidos” e “emburrecentes”, mesmo que a isso se lamente por vera e pura parasitaria nacional, a requerer vastas doses de antiparasitários e vacinas.

Por acaso não foi com tal coice de jumento, que restou ao Brasil, esta grande vitória das “forças progressistas”?

Não foi este golpe uma idiotice traseira, por asinina, um fruto incestuoso, mal gestado, malparido e mal gozado, desde o “Grito ruminado e pouco ouvido lá nas Vetustas Arcadas do Largo São Francisco”?

Só para dizer que o sêmen é o mesmo, mas o degenero fica por conta de quem gesta ou mal digesta?

E nessa terrível má-gesta o que fazer se um dia o mesmo Millôr Fernandes bem dissera por gracejo, sem pensar nos pedestres do nordeste: “Todos os países são difíceis de governar. Só o Brasil é impossível”.

E porque assim o é, Lula pode mentir às mancheias, mandando o país para a “casa do chapéu”, afinal em verve igual: “O Brasil tem (ou sempre terá) um glorioso passado pela frente”. Tudo a repetir!

E porque assim parece ser com tanta indiferença publicada, não será bom o nosso país repetir tal passado ingloriosocom a inflação recidivando, ao arpejo irresponsável solfejado no palanque!?

Não é assim que a imprensa, grande ou pequena, toda ela pigmeia, amiudada, sem se contemplar, tão reduzida, por pigmaica e pior apequenada, no que escrevem e opinam, parecendo se resfolegar, e gargolejar, verbo aqui repetido em negrito e sublinhado, para não ser confundido com mero gargarejo, ou simples gorgolejo, porque o sobejo aqui escrito, vem para ser pesquisado nos comuns dicionários, afinal é nesse enviés que eu vejo a mídia; “gargolejando”o Lula e seus discursos.

A mídia não parece se orgasmar assim, por realejo, justo no Lula Presidente;  “tri-coroado”, e “descondensado”, esta estupidez só brasileira, até para bem ser epetir no mesmo excitar, gargolejo?

A fastado, todavia, de tão amplo grugulejo , pergunto eu sem invocar qualquer lampejo:   Deve o país continuar a se subverter?

Jamais! – respondo eu, quase sozinho! E aqui nesse espaço, sobretudo!

Até porque melhor é restar assim sozinho, do que mal estar, ou estar mal: acompanhado!

Mas deixemos Lula e seu chapéu!, afinal tudo passa e nós também. Como diziam os antigos: “Quando a cabeça não pensa, com chapéu ou sem ele, é o corpo quem paga!”

Foi-se o tempo em que a picanha não era tão  chicória quanto jerimum, o Pix era pra ser taxado mas não foi, os ovos de pato e jabotis viraram melhor petisco, e a isenção de impostos abaixo de R$5000,00, soube-o ontem que virá ou já vingou esquecida, afinal o Leão do Imposto de Renda vem rosnando com a tabela “des-corrigida”, ou seja, o contribuinte com Lula  sempre paga mais, por salutar efeito inflacionário, tudo isso refazendo o inventário de uma imprensa servil que nada denuncia em nosso favor.

O 2º Tema seria do DOGE de Donald Truump à Elon Musk, que já está arrancando os cabelos dos nossos sindicalistas no Serviço Público, já que essa casta só parasita na máquina pública, porque em sendo “muitos e portanto sendo fortes”,ninguém os ousou assoprar para provar-lhes que são apenas um simples castelo, de cartas inúteis de um baralho!

Por vias melhores, deixemos o DOGE e seus efeitos, e ingressemos em outro borralho.

 

Falemos do “churchulliano”,Emmanuel Macron, e seu equivocado belicismo francês.

Se de Millôr Fernandes ainda vale repetir que “A história torna o homem incrédulo, a poesia indefeso, a matemática, frio, a filosofia, soberbo e a moral, um chato”, o que dizer agora da França de Emmanuel Macron, com este posando de novo belicista na TV, querendo preparar os franceses para uma nova guerra?

“Si vis pacem, para bellum!”  Se queres a paz, prepara-te para a guerra!

Eis o velho mote latino renovado pelo Presidente Macron em discurso televisivo esta semana.

Bancando mais “chuchulliano”, que Winston Churchill, segundo alguns comentadores, a eles me somo e acrescento, porque depois que o buldogue inglês foi retratado pelo cinema americano nas fitas “Dunkirk” e “O Destino de uma Nação”, todos o querem imitar em falas teatrais postas na boca de  Henrique V por William Shakespeare em Azincourt e sobre inspiração de São Crispim, o santo padroeiro daquele pantanal cenário, que ali está e continua atolando a cada chuva ao desabrigo.

Sem São Crispim para ajudar a tantos desabrigados em batalhas perdidas, ninguém lembra que bem antes da “Operação Dínamo” retratada nos filmes por “Retirada de  Dunquerque”, um Churchill jovem, comandando o almirantado bretão, enterrou milhares de cadáveres em terras turcas, aí incluídos, ingleses, indianos, australianos,neozelandeses, africanos e canadenses, o mundo todo anglófilo e colonial, no famoso feito bélico de Galipoli, vencido por Mustafá Kemal, o “Atatürk”, justo nas aperturas avizinhadas do Helesponto, só transposto por Alexandre , o Grande, em ternas eras posteriores à Troia de Priamo e Hecaba, pais de Heitor, o sem temor, e de Cassandra, aquela que a ninguém convencia, por ilusória e fantasiosa, e outras coisas perniciosas como aquelas que gestar iras e guerras como os desamores de Menelau, corneado por Paris e Helena, e de Aquiles, guerreiro só vulnerado no acalcanho, falando também de seu amor nada estranho por Pátroclo, tudo historiado em versos na Hilíada, por Homeroperenizada.

Mas aí eu não divago, porque a geografia é a mesma, afinal o Helesponto vencido por Alexandre, o grande grego-macedônico, reza bem próximo da mesma  Troia cantada na Ilíada de Homero, com as águas não sendo as mesmas, desde Heráclito de Éfeso, com muito sangue estupidamente vertido e continuamente enxaguado, desde o montante do Dnieper Rio Ucraniano, em litigio russo-ucraniano continuado, passando pela Criméia, península, vingada russa por tenaz empenho da Grande Czarina, Catarina II, isso no delibar do Século XIX, onde ali não vingou nem “A carga da Brigada Ligeira de Tênisson”, de tantos ingleses coloniais tentando permear velhos caminhos marinhos, dominar o Mar Negro e o de Mar de Mármara, conquistar o Chifre de Ouro, magnifico, e os estreitos de Bósforo e Dardanelos, pontos estratégicos de ontem, de hoje e de sempre, que  ali estive bem próximo, justo a Gallípoli, onde Winston Churchill fracassou, tentando visitar o cemitério de Anzao, tema de um texto meu, aqui nesse blogue, publicado em 24 de abril de 2015, que pode ser acessado em, contendo a referida saga sempre repetida:

Gallípoli; Cem anos de um grande desastre.

Pois bem, como dissera um dia o próprio Churchill por sua própria experiencia: “Na guerra só se pode morrer uma vez; na política, várias”.

Se Churchill tivesse morrido pela Anzao, lá em Gallípoli, seu charuto não se vangloriaria com o fracasso de Daladier e Chamberlain, perante a Munique de Hitler, agora revisitado por Macron, querendo trombetear seus clarins guerreiros contra a Rússia de Putim, justo quando o efeito laranja, Donald Trump, ameaça desarmar o guarda-chuva americano da OTAN.

O tema me vem agora porque a história francesa se repete em sucessivas tragédias.

Se Azincourt está muito distante lá na “Guerra dos Cem Anos”, a França não restou para sempre inglesa, naquele atoleiro, porque o rei inglês Henrique V, tão decantado herói por Shakespeare, morreu logo depressa de sua volta da heroica batalha, assolado por uma diarreia que o consumiu, legando o novo reino conquistado a seu filho e sucessor, Henrique VI, que entre outros imbróglios, teve os seus exércitos vencidos pela Pucelle de Orleans, Joana d’Arc de Don-Re-Mi, a quem incinerou como bruxa e feiticeira.

Feitiçarias à parte e também sem diarreia, o charmoso rei francês, Francisco I, guerreando o Teuto-Espanhol, Carlos V, do Sacro Império Romano-Germânico, foi por este aprisionado em Pavia quando invadia a Espanha em 1525, justo 500 anos passados, ficando ali arrestado, só sendo solto mediante o Tratado de Madrid em renuncias dos feudos de Artois, Flandres e Borgonha, e por pior e mais humilhante, sendo substituído no cativeiro, pelo seu filho Delfim, Henrique II, um menino que sofreu o diabo no presídio  restando um Rei frágil e medroso, que casou com Catarina de Médici, legando três reis sucessores e piores, resultando nas guerras de religião, com o massacre de São Bartolomeu, e por final se extinguindo a Dinastia dos Valois, com a ascensão de Henrique IV, aquele Bourbon notável de Navarra, marido da charmosa Rainha Margot, interpretada pela belíssima Isabelle Adjani, na obra romanceada por Alexandre Dumas, e para quem na História:  “Paris bem valia uma Missa”.

Uma Missa de Réquiem a repetir para sempre, porque o grande Rei Burbom,  Luís XIV, o Rei Sol dos franceses, teve suas tropas vencidas pelos holandeses que abrindo os diques atolaram, para sempre, os seus exércitos franceses, o mesmo acontecendo com Napoleão em Waterloo, perto dali, com a França sofrendo revezes sucessivos, ora com os ingleses a oeste, ora com os holandeses e belgas nas terras baixas além Flandres e Ardenas, e até com os alemães que se unificaram em Versailles com Oto von Bismarck à frente, ocupando Paris em 1870, retirando-lhe até os territórios da Alsácia e Lorena, sempre trocados de mão a cada refrega.

Por Missa de Réquiem aconteceria também os infaustos acontecimentos entre 1870 e 1914, início da sangrenta 1ª Grande Guerra, quando o revanchismo francês, por seus mais notáveis cantadores; bem diziam “Como é bonita a guerra”, na euforia de Apollinaire, “esse poeta maravilhoso cuja fraqueza foi intoxicada pela força bruta, pelo entusiasmo de Charles de Péguy, que “morreu feliz guerreando uma guerra justa”, Paul Claudel,  Drieu la Rochelle, o terno aviador Antoine de Saint-Exupéry, e de toda uma geração empeçonhada pelo nacionalismo francês, que além de alguns recalcitrantes, Jean Giono ou Henri Barbusse, buscava na guerra uma forma de provação, da justiça de Deus.

Nesse particular de empeçonhento coletivo, é bom lembrar do tribuno Jean Jaurès que foi justamente assassinado quando sozinho ceava, baleado num restaurante por um sicário Raoul Villain, tema de outro texto meu a ser localizado em:

 https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://infonet.com.br/blogs/odilonmachado/nao-sou-cavalo/&ved=2ahUKEwigt6me4ImMAxU5qZUCHdaJKsgQFnoECBYQAQ&usg=AOvVaw1uNKKafaxhrlhGWlZP6wmf

Jaurès que foi assassinado só porque era contra o envolvimento de seu país numa guerra que a França atolou-se nas trincheiras narradas pelo ingles Erick Marie Remarque eno bestseller “Nada de novo no Front”.

Guerra que a França perderia, não fosse o socorro do mundo ocidental, em particular o guarda-chuva americano, auxílio que fez o Marechal Philippe Pétain, grande herói daquele conflito em Verdun, para depois servir de estorvo e bode expiatório na guerra que seguiu depois, quando se rendeu frente a Hitler.

Mas a guerra suscita esta euforia maluca da qual bem falou porque a viveu, Stefan Sweig, que dela fugiu para entre nós se matar com sua Lotte querida, justo em terras pacificadas brasileiras, com tantas bundas de passistas e porta-bandeiras.

Porque se Jaurès foi assassinado indefeso, o seu processo acontecido após a derrota alemã, por grande euforia francesa, inocentou com marselhesa e tudo o seu assassino, condenando a viúva de Jaurès a pagar custos do processo.

Ou seja: a guerra suscita os instintos mais primitivos, por humanos.

Daí está o Presidente Macron, esquecido de tantos revezes guerreiros, e sendo varrido por uma votação declinante, querendo rufar tambores e cornetas, para uma nova refrega contra os Russos, seus vizinhos ao norte com quem bem deveriam conviver.

Se há tanta coisa a convergir, por que divergir tanto a ponto de terçar armas, e armas nucleares?

Não vê o Presidente Macron em tantas batalhas perdidas e tantos infaustos acontecimentos, que a França tem tido muita sorte nas guerras “vencidas”, e até vem sendo poupada em termos de destruição física e material?

Por acaso Paris permanecerá poupada e luminosa, como seus invasores o fizeram em 1870, com Bismarck, e depois, entre 1914 e 1918, e por pior, em 1940, quando os franceses corriam dos alemães escorçados e esbaforidos pelas Ardenas, com os parisienses assistindo posteriormente a tudo, envergonhados e acoimados,  vendo Adolf Hitlerdançar na tumba do Soldado Desconhecido na Étoile, com os exércitos nazistas desfilando vitoriosos na magnífica Champs Élysées, tisnando a moral marselhesa e conservando o seu bem  material, porque já bem o dissera Ernst Hemingway, isso desde o seu tempo mais boêmio; Paris não é uma festa?  “Quousque tanden?”

Até quando seus invasores manterão tal respeito e atenção?

Por acaso não vale sempre aquela celebre frase de Breno: “Vae victis!”, ou ai dos vencidos!, tão simples quanto verdadeira?

A parte tudo isso, o discurso de Emmanuel Macron ressoou “chuchuelliano”, açulando receios à Daladier e Chamberlain, sem lembrar que a história de guerras só produz lágrimas e sofrimento, mesmo erigindo tantos heróis nos Panthéons desfigurados e nos Invalides recusados, como o fez Charles De Gaulle, seu derradeiro herói, já esquecido.

Porque agora, com tanto formador de opinião se achando bem maior que  Carl Phillip Gottlieb von Clausewitz, ou mesmo o chinês, Sun Tzu,  ninguém dirá depois que quem a guerra vence ou dela é perdedor, sobrará apenas o laudo final equivocado de levas de historiadores e de seus contumazes estoriadores, por mistificadores, até no cinema!

Mas, se já falei muito sobre os dois temas acima, deixarei o terceiro para um outro dia.

Qual foi mesmo ele, que já esqueci?

Lembrei-me, agora! É a respeito dos muitos poraquês e de tantos porquês de quererem eletrocutar o mais-que-querido e mal odiado, Ex-Presidente Bolsonaro.

Isso é tema que irá persistir por melodia continuada.

Posso até dela desistir, enquanto disco arranhado, porque nada muda nesse eterno país do futuro!

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