China adotará medidas para reativar consumo e combater deflação

Foto: Unsplash / China

A China adotará medidas para reativar o consumo, aumentando a renda da população, como informou a agência estatal Xinhua no domingo (16). Ações de estabilização de mercados imobiliários e do setor financeiro também estão previstas.

Segundo apuração do portal Bloomberg, uma oferta de incentivos à elevação da natalidade está sendo preparada pelo governo chinês. Pressões deflacionárias afetam a economia do país e Pequim busca um “crescimento razoável” dos salários com um mecanismo robusto de reajuste dos pagamentos, segundo Xinhua.

O governo também estuda a criação de um sistema de subsídios para cuidados infantis e reforçará o papel do investimento no estímulo ao consumo. Revitalizar o consumo tem sido um dos maiores desafios que a nação enfrenta após o fim da pandemia. O varejo mostra fraco desempenho e a economia detecta deflação pela primeira vez desde janeiro.

Nas reuniões parlamentares anuais deste mês, a liderança chinesa colocou o aumento do consumo como prioridade pela primeira vez desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder, há mais de uma década.

Os mercados reagiram positivamente: as ações chinesas registraram o maior ganho em dois meses na sexta-feira, após o Conselho de Estado anunciar que autoridades do Ministério das Finanças, do banco central e de outros órgãos governamentais realizarão uma coletiva de imprensa na segunda-feira (17) para detalhar as medidas de estímulo ao consumo.

Citi rebaixa recomendação para ações dos EUA e aumenta da China

A recomendação de investimento nos EUA foi rebaixada pelo Citi para neutra, ao mesmo tempo o banco aumentou a classificação para os ativos da China, que agora tem recomendação de compra.

O Citi reforçou a avaliação de que a  hegemonia norte-americana “está pausando”, conforme o relatório de Estratégia Macro Global publicado na segunda-feira (10). A visão não está totalmente implementada, mas o banco avaliou que os sinais sobre este movimento “estão ficando mais claros”, segundo a “CNN Brasil”.

O banco afirmou que dois de seus modelos dispararam um “aviso de cautela” sobre os EUA na sexta-feira (7) e segunda. O mercado de trabalho norte-americano e as mudanças na economia, promovidas pela gestão de Donald Trump, foram pontos citados pelo Citi.

“Este pode ser o último relatório forte de emprego, com os cortes do DOGE, as demissões voluntárias e a economia mais fraca entrando em ação”, pontuou.

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