Ato pró-Bolsonaro em Foz, com vereadores à frente, tem pouca adesão

Não foi o esperado pelos vereadores de Foz do Iguaçu alinhados ideologicamente a Jair Bolsonaro (PL). O ato para pedir anistia ao ex-presidente, na Praça do Mitre, na manhã deste domingo, 16, contou com pouca adesão.

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Durante a semana, alguns dos edis iguaçuenses pregavam “o povo na rua” para pressionar os poderes da República e evitar condenações de Bolsonaro na Justiça e de outros acusados de golpe contra o Estado de direito.

Nem mesmo os convertidos atenderam ao chamado, a julgar pelo volume de pessoas na praça, considerando mobilizações anteriores. Os participantes ocuparam uma parte pequena da área pública.

O ato pró-Bolsonaro em Foz do Iguaçu teve o respaldo de agentes políticos como os vereadores Bosco Foz, Cabo Cassol e Soldado Fruet, do PL, e de Dr. Ranieri Marchioro, do partido agregado: Republicanos.

Com anistia

Bolsonaro e seus apoiadores convocaram a manifestação para defender a anistia aos réus processados por atos antidemocráticos em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2023. A intenção é incentivar projetos com essa finalidade no Congresso Nacional.

Sem anisitia

Juristas avaliam com temeridade eventual anisita. É o caso da rofessora de Direito Penal da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV) Raquel Scalcon. “No fundo, estamos falando de crimes que querem, pelo menos em tese, implodir o próprio sistema democrático, o sistema constitucional”, opina.

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