Juiz-forano se torna treinador permanente da seleção brasileira paralímpica de natação

O juiz-forano Fábio Antunes se tornou treinador permanente da seleção brasileira paralímpica nas classes S1, S2, S3, S4 e S5. Ele já comandou treinamentos no final de janeiro e, na última semana, participou dos testes e avaliações dos atletas. O foco esse ano é nas duas etapas da World Series, em Indianópolis e Barcelona, além do Mundial, em Singapura.

Em entrevista à Tribuna, o técnico explica que foi convocado para uma reunião com o coordenador da modalidade e o treinador-chefe que monitora os quatro grupos: classes baixas (S1 a S5), classes altas (S6 a S10), deficientes intelectuais e deficientes visuais. “Fui informado sobre o novo modelo de trabalho para o ciclo das Olimpíadas de Los Angeles e me fizeram o convite oficial. Acredito que os resultados obtidos pelos atletas que estão no meu programa de treino, em que destaco o Gabrielzinho (tricampeão paralímpico em Paris), me deram essa credencial para compor a seleção permanente”.

Na visão do juiz-forano, a nova função é um desafio, por estar ainda mais na linha de frente. “Acredito que será uma grande experiência, tanto pessoal como profissional. Espero poder agregar para o sucesso ainda maior do Brasil nos grandes eventos. Estou muito empolgado, é o local em que todos os treinadores querem estar. É a coração do programa de treino e todo o trabalho”, comemora.

Sobre o trabalho, Fábio conta que os atletas são monitorados por uma equipe multidisciplinar, com nutricionista, fisiologista, psicólogo, massoterapeuta e preparadores físicos e biomecânicos. “Com isso, buscamos passar para os atletas o maior número de informações para que eles possam performar mais a cada dia. O objetivo é estar mais próximos dos atletas e também dos outros treinadores. Montamos as ações focando nas características e nas provas de cada nadador. E ainda tenho um assistente que auxilia em todas as ações propostas”.

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*Sob supervisão do editor Gabriel Silva

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