Consórcio é o crédito mais barato do Brasil, aponta Be.Smart

Vanessa Romano, analista comercial de consórcio da Be.Smart / Foto: BPMoney

A Selic (taxa básica de juros) voltando aos 13,25% ao ano e com previsão de alcançar os 15% a.a. tem sido razão de dor de cabeça para o mercado. O cenário dificulta o acesso ao crédito, mas a analista comercial de consórcio da Be.Smart, Vanessa Romano, acredita que vale a pena ressaltar o consórcio como uma oportunidade para quem precisa, por ser a linha de crédito mais barata do Brasil. 

Considerando que os empresários e a população necessitam de recursos para tocar seus projetos, a analista teceu uma comparação entre crédito via consórcio e o financiamento. Em sua visão, com o quadro de juros altos, o consórcio apresenta a vantagem de não ser atrelado à Selic, 

“Ele possui uma taxa administrativa que é diluída pelo prazo e pode ser considerado um juros simples. Dividimos a taxa pelo prazo e encontramos o custo efetivo total da operação”, explicou a executiva da Be.Smart, em entrevista ao BPMoney.

Justamente por não estar ligada à taxa, essa opção de crédito acaba sendo a mais barata, permitindo, segundo Vanessa Romano, que os clientes façam um planejamento se quiser uma contemplação a médio ou longo prazo. 

Sobre as atividades da Be.Smart nesse meio, ela indicou eua a empresa atua com mais de sete administradoras parceiras. “Hoje atendemos o cliente de uma forma bem variada, buscando entender a demanda, onde a gente pode encaixar de acordo com cada objetivo”, disse Vanessa Romano.

Consórcios: vale a pena investir em tempos de juros elevados? Especialistas avaliam

Com a elevação dos juros, muitos consumidores estão reconsiderando suas opções de financiamento. Entre elas, o consórcio surge como uma alternativa atraente.

Mas será que vale a pena investir em consórcios com os juros ainda elevados? Para responder a essa pergunta, é importante entender o que são consórcios e em que contextos macroeconômicos eles se tornam vantajosos.

O que são Consórcios?

Os consórcios são grupos de pessoas ou empresas que se unem para formar uma poupança coletiva, destinada à compra de bens ou serviços.

Cada participante paga mensalmente uma parcela, e a cada mês, um ou mais participantes são contemplados por sorteio ou lance, recebendo o valor necessário para a aquisição do bem.

Vantagens e custos dos consórcios

Segundo Octávio Gomes, especialista em mercado de capitais e sócio da AVG Capital, “o consórcio voltou a ser um produto muito atrativo devido às altas taxas de juros de financiamento, mas devemos levar em consideração alguns pontos ao optar por este produto”.

Gomes destaca que o consórcio ajuda na disciplina financeira, funcionando como uma poupança forçada e permitindo o financiamento de 100% do bem, ao contrário dos financiamentos tradicionais que geralmente cobrem até 80%.

Ivana Rabelo, especialista em consórcios e sócia da Matriz Capital, reforça essa visão: “No consórcio o cliente não paga juros. Temos a taxa de administração que é a única remuneração da administradora, regulamentada pelo Banco Central, ficando assim bem mais acessível e atrativas ao cliente”.

Os custos principais incluem a taxa de administração e o fundo de reserva. “Essas taxas de administração são a partir de 12% no período diluído no prazo contratado”, explica Rabelo.

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