Ações do Bradesco (BBDC4) tem forte queda na bolsa

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Bradesco / Foto: Divulgação

O Bradesco (BBDC4) divulgou seus resultados de balanço do quarto trimestre, os números levemente alinhados com a expectativa e um guidance (orientação) conservador deixaram os resultados perto do projetado. Entretanto, as ações caiam em torno de 2,32% às 12:48 (horário de Brasília), baixa de 1,14% a R$12,19.

Como apurou o ‘InfoMoney’, o banco registrou lucro líquido de R$5,4 bilhões, crescimento de 3% trimestral e avanço de 88% anual. As projeções também vieram 4% acima da previsão do Goldman Sachs e 2% acima do consenso da Bloomberg. O ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) ascendeu para 13,4% de 12,9% no 3T24.

“No geral, os resultados operacionais foram decentes, com NII (Receita Líquida de Juros) de cliente e mercado sequencialmente melhor e resultados de seguros mais fortes.”, afirmam analistas do Goldman.

Segundo o portal bom dia mercado, as ações recuaram pelas ações já terem sido precificadas, após o balanço do Santander. Os papeis do Bradesco estão entre as maiores baixas do Ibovespa nesta manhã, caindo desde a abertura dos negócios

Bradesco (BBDC4): recuperação será longa e lenta

Em um novo relatório, o BTG Pactual reiterou recomendação neutra para as ações do Bradesco (BBDC4), citando um cenário desafiador para o banco, assim como uma recuperação longa e lenta pela frente.

Mesmo que o banco esteja aplicando mudanças significativas sob a égide de seu novo CEO (Presidente Executivo), Marcelo Noronha, o BTG cita dificuldades no crescimento de lucros e na geração de capital, especialmente em um ambiente macroeconômico deteriorado.

Como apurou o portal Suno, a combinação de inflação elevada, economia em desaceleração e maior risco de inadimplência torna o ambiente menos favorável para a expansão acelerada do crédito, segundo analistas.

Lucro reduzido

Depois de um crescimento robusto da carteira de crédito em 2024, impulsionado por segmentos como hipotecas e consignados, o BTG espera uma desaceleração em 2025: a estimativa é que o crescimento dos empréstimos fique entre 6% e 7%, contra cerca de 10% em 2024.

Em contraste, as provisões para perdas com crédito devem permanecer praticamente inalteradas, em R$35 bilhões, refletindo uma abordagem mais conservadora e um aumento na proporção de empréstimos colateralizados na carteira.

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