WEG (WEGE3) pode mitigar efeitos de possíveis tarifas dos EUA

WEG (WEGE3) oferece proteção em meio às incertezas
Ações da WEG sobem mais de 25% no ano/Divulgação

A flexibilidade operacional e diversificação geográfica da WEG (WEGE3) devem ser suficientes para reduzir o impacto de eventuais tarifas dos EUA contra outros países, avaliou o BTG Pactual (BPAC11).

Em relatório recente, os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia escreveram que a companhia pode aumentar sua produção nos EUA e ampliar o escopo das fábricas aqui no Brasil para compensar possíveis perdas no México.

Porém, o BTG alertou que pode haver alguns riscos para a WEG no curto prazo, a exemplo de custos maiores e menor escala operacional, mas que isso é mitigado pelas iniciativas da companhia no médio prazo.

O BTG Pactual tem recomendação de compra para WEG, com preço-alvo em R$ 68.

Como a WEG (WEGE3) reagirá às tarifas de Trump? Itaú BBA responde

As novas medidas de impostação aos EUA, com tarifas de 25% impostas pelo presidente Donald Trump ao México e ao Canadá, marcam uma significativa escalada no protecionismo comercial, conforme avaliação do Itaú BBA. O banco destacou a WEG (WEGE3) como uma empresa bem posicionada diante desse cenário.

Os profissionais do Itaú BBA, Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Pedro Tineo, indicaram que, em uma base consolidada, a WEG tem exposição de 25% da receita líquida ao mercado norte-americano, principalmente em transformadores e motores de ciclo curto.

A fabricação desses produtos é feita: um terço nos EUA, outro terço no México, enquanto o restante é produzido em outras regiões. Dessa forma, aproximadamente 8% da receita líquida da empresa estará diretamente exposta ao ambiente de tarifas mais altas.

Porém, há várias alavancas para que a WEG compense as pressões relacionadas às tarifas do ponto de vista operacional. De acordo com o Itaú BBA, a empresa pode aproveitar sua integração vertical e flexibilidade de fabricação para realocar a produção para instalações alternativas, o que deve mitigar os aumentos de custos diretos.

Além disso, as instalações adquiridas da Regal Rexnord (inclusive nos EUA) chegaram com 50% de capacidade ociosa, salientaram os analistas. Eles também apontaram que os ajustes de preços podem servir como um “amortecedor parcial”.

O Itaú BBA afirmou ainda que uma reação inicial do mercado pode ser impulsionada pela incerteza macroeconômica em torno das mudanças na política comercial. No entanto, os analistas ponderam, que isso não deve gerar impacto material sobre as finanças da empresa.

O banco tem recomendação de compra para as ações da WEG, com preço-alvo de R$ 67, o que representa um potencial valorização de 21,72% frente ao último fechamento do papel, na sexta-feira (31), de R$ 55,04.

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