Previsão do tempo: o que esperar para fevereiro no Brasil?

O mês de fevereiro chegou e, junto com ele, a expectativa pela previsão das condições climáticas no Brasil. Após um janeiro marcado por tempestades, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que a chuva continuará a ser protagonista em várias áreas do país.

Regiões Norte e Nordeste, por exemplo, estarão dentro ou acima das médias climatológicas de precipitação.

As temperaturas elevadas também se destacam, podendo ultrapassar os 26ºC na maioria das localidades.

Essa situação ocorre em função de uma combinação de fatores, incluindo a influência de fenômenos atmosféricos regionais, como as frentes frias e os corredores de umidade vindos da Amazônia, que podem eventualmente amenizar o calor.

Chuvas dentro ou fora da média?

Apesar das previsões de chuvas próximas à média no Norte e Nordeste, algumas áreas específicas dessas regiões contam com menor expectativa de precipitação.

Isso inclui o leste do Acre, sul do Pará e Amazonas, além de partes de Rondônia, Tocantins e Bahia. Nestes locais, os volumes devem ficar abaixo de 80 milímetros.

Em locais como Pará e Mato Grosso, o calor excessivo é uma preocupação. Entretanto, as chuvas decorrentes de frentes frias e umidade amazônica podem trazer alívio.

Esta dinâmica também é observada nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde as precipitações devem ficar abaixo da média, exceto em áreas localizadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e ao longo da faixa leste de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Nos locais citados, a previsão é de chuvas próximas ou acima da média, em alguns casos, acima dos 160 mm.

Região Sul e instabilidade climática

Na região Sul, as chuvas tendem a ficar abaixo da média na parte oeste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Contudo, na costa leste destes estados e no Paraná, os acumulados podem superar a média histórica, destacando uma variação considerável no padrão de precipitação.

A previsão subsazonal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), baseada em dados de satélite, já indicava um 2025 instável para o Brasil.

A ausência do El Niño, que eleva as temperaturas no início do ano, contribui para essa instabilidade climática. Assim, o verão deste ano deverá apresentar variações significativas em temperatura e precipitação, embora a tendência seja de redução nas fortes chuvas nos meses seguintes.

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