Trump propõe que investidor americano assuma controle do TikTok

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está buscando uma solução para garantir a permanência do TikTok no país e propôs que um investidor americano assuma uma participação significativa no aplicativo da ByteDance. A proposta inclui um modelo em que metade das operações da plataforma seria repassada ao governo americano, que gerenciaria o TikTok em parceria com o setor privado.

Entre os nomes cogitados está Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, além de proprietário da plataforma de mídia social X (antigo Twitter). Musk, que possui laços comerciais com a China e mantém proximidade com Trump, já foi mencionado como uma escolha lógica para liderar a aquisição do TikTok, segundo uma análise da Wedbush.

De acordo com relatórios anteriores da Bloomberg e do Wall Street Journal, Musk teria sido sondado pela ByteDance e até consultado sobre a melhor abordagem para garantir a continuidade do aplicativo nos Estados Unidos. A Wedbush acredita que Musk poderia se associar a investidores externos para viabilizar o negócio.

Trump – TikTok

Outro nome forte na disputa é Larry Ellison, presidente da Oracle e aliado de longa data de Trump. Durante um evento recente na Casa Branca, Trump destacou a possibilidade de Ellison adquirir o TikTok, afirmando que a plataforma poderia ser dividida entre o setor privado e o governo americano. Ellison, por sua vez, demonstrou interesse na proposta.

A Oracle já mantém uma parceria tecnológica com a ByteDance nos Estados Unidos, atuando como provedor de infraestrutura em nuvem para o TikTok. Essa relação estratégica poderia facilitar a transição caso Ellison opte por liderar uma oferta pelo aplicativo. Em 2020, a Oracle se uniu ao Walmart em uma tentativa anterior de aquisição do TikTok, que acabou não se concretizando devido a barreiras legais.

Preocupações crescentes

A proposta de Trump ocorre em meio a preocupações crescentes sobre segurança nacional e o uso de dados por empresas chinesas. A ByteDance tem enfrentado intensa pressão regulatória nos Estados Unidos, incluindo ameaças de proibição do TikTok durante a gestão Trump.

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